Season Finale: How was 2015 for you?!

Confesso que nos últimos dias tentei várias vezes escrever alguma postagem “decente”, mas foi em vão... escreve, apaga, lê novamente, não ficou bom, enfim, quando achei que ia finalmente sossegar, me vi às voltas com alguns aborrecimentos e preocupações de última hora. E foi assim que vi a noite de Natal chegar, por sorte no último minuto, o espírito do Natal resolveu dar uma ajuda e a coisa deslanchou e eu consegui curtir um pouco a noite, no fim posso afirmar que foi uma boa noite. A estratégia foi resolver o que era possível, deixar os aborrecimentos não tinham solução para depois e administrar as preocupações.

E foi assim que hoje me passou pela frente a seguinte imagem:

Na legenda, uma pergunta: How was 2015 for you?!

Então, resumindo uma longa história, eu costumo fazer uma brincadeira que eu creio pode ser aplicada aqui, geralmente digo que até poderia reclamar, mas que não seria justo! Esse foi meu sentimento em 2015! Foi um ano batalhado, suado mesmo, daqueles em que tudo dá certo nos segundos finais do filme, pouco antes da grande explosão que pode destruir o mundo.

Sendo assim, eu devia estar exultante, mas não estou...

Como eu disse, parece que vida resolveu me mostrar que o ano só acaba quando acaba! Ainda que não sejam coisas diretamente relacionadas a mim, tem sido difícil para mim lidar e administrar. É muito duro sentir-se impotente diante algumas situações.


Eu tinha a impressão que em 2015 iria viver muitas coisas e de certa forma, minha impressão não estava equivocada. Apenas [ainda] não foram as coisas que eu imaginei que iria viver, pois é, não dá para ganhar todas! Confesso que no momento em que escrevo este texto, eu tenho em mim um sentimento contraditório, se por um lado conquistei coisas importantes e consegui semear boas e importantes sementes para 2016, por outro lado, sinto o gosto amargo de algumas perdas, de verdade... não sei!

Mas é Ano Novo! 

Impossível não ter aquele olhar de que o ano novo pode trazer grandes novidades e mudanças, sendo que para mim algumas delas começam já em Janeiro! (explico melhor depois). 

Sei que estou "um pouco atrasado", mas espero que todos tenham tido um excelente Natal, sozinho ou acompanhado, mas conectado com aquelas pessoas que ama. Para 2016, desejo que não nos falte forças para lutar por tudo o que desejamos, contudo, sem esquecer de sermos bons para nós mesmos e para aquele que amamos! Que possamos fazer boas escolhas e principalmente que possamos viver!






"Quando 2015 começou, ele era todo seu.
Foi colocado em suas mãos...
Você podia fazer dele o que quisesse..
Era como um Livro em Branco, e nele você podia colocar:
um poema, um pesadelo, uma blasfêmia, uma oração.
Podia...

Hoje não pode mais; já não é seu.
É um livro já escrito... Concluído.
Como um livro que tivesse sido escrito por você,
ele um dia lhe será lido, com todos os detalhes,
e você não poderá corrigi-lo.
Estará fora de seu alcance.

Portanto, antes que 2015 termine, reflita,
tome seu velho livro e o folheie com cuidado.
Deixe passar cada uma das páginas pelas mãos
e pela consciência; faça o exercício de ler a você mesmo.
Leia tudo...

Aprecie aquelas páginas de sua vida em que você usou 
seu melhor estilo.
Leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito.
Não, não tente arrancá-las.
Seria inútil. Já estão escritas.
Mas você pode lê-las enquanto escreve o novo livro 
que lhe será entregue.
Assim, poderá repetir as boas coisas que escreveu 
e evitar repetir as ruins.

Para escrever o seu novo livro, você contará novamente
com o instrumento do livre arbítrio, e terá, para preencher,
toda a imensa superfície do seu mundo.

Se tiver vontade de beijar seu velho livro, beije-o.
Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele...
Não importa como esteja...
Ainda que tenha páginas negras, entregue
e diga apenas duas palavras:

Obrigado e Perdão!!!

E, quando 2016 chegar, lhe será entregue outro livro, 
novo, limpo, branco todo seu,
no qual você irá escrever o que desejar..." (Autor desconhecido)



Obrigado, Perdão e nos vemos em 2016! FELIZ LIVRO NOVO!!! ;-)

The Last Message Received

Hoje olhando "as notícias", enquanto tomava café, me passou pelos olhos um link falando sobre o tumblr chamado "The last message received" (link aqui), coincidência ou não, nos últimos dias tenho vivido uma situação meio aflitiva em relação a um amigo. 

Esse amigo vinha passando por algumas situações meio complicadas nos últimos meses, bem delicados mesmo e de repente ele simplesmente "desapareceu"! Nós trocamos mensagens durante o sábado, como sempre fazíamos até à noite e depois não tive mais notícias dele, mandei mensagens, e-mail, tentei ligar e nada! Esse é o tipo de coisa que me deixa maluco, confesso que já sofri bastante com esse tipo de situação, mesmo com pessoas que tinham blogue e de repente, do nada, simplesmente se vão...  Certa vez, um amigo aqui dos blogues me disse que eu era muito "apegado", me vi obrigado a concordar e desde então tenho tentado ser "leve como a brisa" [Kkk]. Mas nesse caso em particular, do meu amigo, eu tinha muito medo do que poderia ter acontecido e isso me deixou ainda mais inquieto. 

Passados alguns dias e depois de inúmeras tentativas sem sucesso, acabei procurando um parente próximo dele via "uma grande rede social". Pensei em entrar em contato, perguntar se estava tudo bem, mas dai comecei a ponderar se tinha esse direito, se devia ou não. Eu não conheço a família dele pessoalmente e é estranho, de repente, se apresentar como o "melhor amigo desconhecido", ainda mais em um momento delicado, caso minhas suspeitas estivessem corretas. 

Mas minha preocupação venceu, ainda que de maneira discreta, enviei uma mensagem me apresentando, explicando a situação e pedindo informações. Eu tive uma resposta, mas ela não me tranquilizou, em uma rápida mensagem a pessoa apenas dizia que ele estava hospitalizado e que os pais estavam com ele. Aquilo foi como um soco no meu estômago, eu sabia que algo tinha acontecido... Eu não tive mais notícias, assim, a única coisa que tenho feito é pedir e vibrar para que ele fique bem e se restabeleça o mais rápido possível. 

Ao ver essa matéria fui correndo ler as últimas conversas que tivemos... Também olhei outras conversas, de repente me dei conta que na noite retrasada enquanto voltava da "última viagem do ano", me vi envolvido indiretamente em um acidente. Apesar de não ter maiores repercussões, poderia ter sido uma daquelas coisas "simples", mas que ninguém sabe ao certo no que vai resultar. 


-- x --

 E o ano está chegando ao final, dia desses vi esse tweet do Padre Fabio de Melo:



Na minha doce inocência, ainda comentei com uma pessoa próxima que 2015 não tinha sido exatamente o ano mais "simples" da minha vida, mas que eu ainda não tinha chegado nesse nível, como costumo brincar: Eu poderia até reclamar, mas não seria justo! 

Essa semana fiz minha última viagem do ano, com isso acho que vai sobrar mais tempo para fazer alguns "fechamentos" que ainda quero fazer nessa reta final do ano, inclusive algumas postagens, de qualquer forma, nas últimas semanas consegui finalmente desatar um nó de marinheiro, aliás dois grandes nós, que estavam me prendendo e com isso 2016 vai começar literalmente com mudança!

Pensando nessa coisa de "The last message received", uma das coisas que me lembrei foi do bloguinho, acho que isso me "estimulou" a vir postar mais rápido!

Hasta breve!

Selo "Desabafo" (5 anos)

Em comemoração aos 5 anos do blogue Desabafo, o Ro Fers me agraciou com o Selo Desabafo - que é um selo de admiração aos blogueiros por compartilharem suas opiniões, pensamentos e um pouquinho de sua vida com uma pitada de criatividade e valor pessoal.

Fiquei muito lisonjeado e feliz com o "selinho", sempre encarei esses selos como uma ótima oportunidade para conhecermos um pouco mais sobre quem está atrás dos blogues que lemos.


Antes de ir aos "procedimentos" preciso deixar aqui registrado meu pedido de desculpas, era para ter feito essa postagem tem um tempo, mas acabei enrolado com o trabalho e a coisa foi ficando... 

Então, no antes tarde do que nunca, lá vai...


1- Como escolheu o nome de seu blog?
A ideia de ter um diário ou qualquer coisa que o valha, nunca me apeteceu... Mas... chegou uma época da minha vida que eu precisava falar, caso contrário iria explodir! De alguma forma eu encontrei um blogue, por sinal era de um cara da minha cidade, mas nunca nos conhecemos pessoalmente - pouco tempo depois ele parou de postar. Mas ele me mostrou que eu não estava sozinho, outros passavam pelas mesmas dúvidas que eu tinha e foi assim que eu descobri os blogs. Como eu não queria ser "descoberto", veio a ideia de usar um pseudônimo, mas qual?! 

Um dia estava eu vendo televisão e ele surgiu, o Homem de Lata, alguém que percorria um baita caminho atrás de um coração que sempre esteve com ele... me deu um estalo, foi assim que eu nasci! :)  O apelido "Latinha" viria dias depois, o Edu passaria me chamar assim e eu gostei tanto que resolvi "incorporar", se ele me cobrar royalties, eu estou lascado!  Mas o Latinha me representa, maior parte da minha vida eu gastei tentando descobrir se eu tinha ou não um coração! Foi isso, valeu?!

2- Quantos anos tem seu blog?
Ele nasceu no final de 2006, o que faz dele um jovem bloguinho de 9 anos! (Caraca, to velho!!!) :P

3- Quais eram suas expectativas quando criou o seu blog?
Meu bloguinho é minha porção mais egoísta, eu não tinha a menor noção do que poderia acontecer ao criá-lo e por isso não tinha expectativas, eu apenas não queria explodir! 

4- Qual o maior desafio em manter seu blog?
O tempo me mostrou que eu tinha um coração, então hoje eu "caminho" para tentar descobrir como viver com esse coração. Meu maior desafio hoje tem sido talvez esse, viver!  [kkkk] Como eu não sou lá muito bom em falar sobre mim, conforme as postagens, às vezes ficam mais pessoais, sinto maior dificuldade em dar forma a elas... Na verdade ao dizer que o meu blogue é mais egoísta, é porque escrevo para mim, para me ajudar... por isso maior parte das minhas postagens parecem ser enigmáticas, mas não é [muito] proposital, mas cada uma delas foi bem sentida! Fora isso minha vida profissional é meio maluca e isso tem complicado um pouco esse tempo de preparação e cuidados com o blogue.

5- Qual foi sua maior surpresa na blogosfera?
Acho que minha maior surpresa foi saber que não estava só! Além disso minha maior alegria foram os amigos que eu acabei conquistando através do blogue, tenho a alegria de dizer que muitos saíram do mundo virtual e vieram para o real. E vira e mexe nos encontramos para muitos cafés e conversas!

6- O que ainda lhe motiva a manter seu blog?
A possibilidade de conhecer pessoas e fazer novos amigos... Olhando para trás, muitos passaram pelo meu blogue, alguns sumiram, mas outros vieram e é sempre legal quando conhecemos novas pessoas, principalmente de Portugal! Acho magnifico esse intercambio! :)



7- Já teve problema com comentários de anônimos em seu blog?
Não! Tá bom vai, uma vez me chamaram de frio e insensível, ou algo assim! ehehe Mas não é, eu em geral sou meio reservado... como bom mineiro, leva um tempo para ir me abrindo ou ganhar intimidade. E alguns anos atrás, um blogueiro, meio que queria por o carro adiante dos bois e eu ficava "naquela', então... um dia levei essa pelas fuças! Mas foi só...

8- O que aconselharia aos novos blogueiros, quais são suas dicas?
Minha dica é... Não passem vontade! Escrevam... Em último caso não publiquem, além do limbo, que é como eu chamo a lista de postagens que escrevi e não publiquei, devo confessar que tenho um blogue "secreto", que é fechado e é apenas meu! Lá eu faço um exercício de falar mais abertamente e exorcizar meus fantasmas. 

No mais, escreva como se ninguém fosse ler teu blogue...

9- Indicar este selo para 05 blogueiros postarem, e avisá-los para responderem as perguntas acima.
Então, uma das coisas que aprendi nesse tempo é que tem gente que curte e tem gente que não curte participar, assim... abusando do meu tempo de blogue, eu deixo o convite para quem quiser participar, que se sinta convidado por mim.

Apenas deixa um "salve" nos comentários para a gente poder ir conferir! ;-)


Ro Fers, missão dada é missão cumprida! Espero que tenha ficado legal! Agradeço mais uma vez pela indicação, apesar da demora (shame on me) foi muito legal participar!!!

'De quantos acasos é feita uma pessoa?'

Nossos personagens são "Ele" e "Ela"...


Ele, era um jovem um tanto quanto rebelde, criança arteira, tinha fome de mundo e após cumprir o tempo que era devido no quartel, tinha um plano na mente, trabalhar naquela imensa empresa do ramo de petróleo que naquela época já era muito importante. Por sua vez, Ela era uma adorável mocinha de uma famosa cidade do recôncavo baiano, terra de importantes cantores, não teve uma vida fácil, em uma época de muitos costumes e circunstâncias, ela era fruto de um romance de um jovem da sociedade e uma jovem de origem mais humilde - mas que iria ensiná-la o ofício da costura e principalmente a arte da vida.

Cada um ao seu modo teve que vencer importantes batalhas ao longo de suas histórias e muitos anos se passariam até que seus caminhos se cruzassem...

Ele se tornaria amigo do pai dela, diz Ela que achava graça do jeito dele... o resto pouco importa, o romance entre eles nasceu nesse clima, nos anos que se seguiram namoraram e noivaram, até que, não tendo conseguido ser admitido na grande empresa, ele decidiu voltar à São Paulo para tentar conseguir algo. Por acaso, no dia do exame de admissão, um pelo inflamado despontava em sua face, tendo sido esse o motivo alegado pelo médico para não aceitá-lo, ainda que vendesse saúde.

Com a distância, naqueles tempos, o contato em algum momento começou a rarear, até que as cartas pararam de chegar, alguns anos se passaram nesse tempo. Para a família dela, o compromisso continuava válido, para Ela era tempo de seguir em frente...

E talvez tenha sido por isso que escrevera uma última carta, a derradeira! 

A carta chegou a São Paulo, mas não encontrou seu destinatário... algum tempo fazia que ele havia se mudado daquele endereço. Um amigo dele, tendo percebido a chegada da carta, colocou-a dentro de um novo envelope e a enviou para o novo endereço, uma vez que em função do trabalho, ele havia mudado de cidade. E foi assim que finalmente a carta finalmente cumpriu seu destino!

Uma vez desfeito o mistério e com a proximidade de suas férias, Ele refez o caminho da carta, indo ao reencontro dela, algum tempo depois, festejariam as bodas na presença de alguns poucos familiares e amigos, pelo menos é o que registra aquele álbum branco já um pouco amarelado por conta do tempo. 

Eu ainda teria esperar um pouco mais de um ano para que Ela se tornasse a minha Mãe, e Ele, meu pai.

------------

Conversando com um amigo, acabamos chegando a essa história de família, entre tantos acasos, não fosse aquele médico ter rejeitado meu pai, não fosse aquele amigo do meu pai reencaminhar a carta para a casa do meu avô - permitindo que meu pai a recebesse, eu hoje provavelmente não estaria aqui, nós não teríamos virado amigos e várias outras histórias não teria acontecido.

Revisitando isso me pareceu uma grande coincidência que passados tantos anos, lá esteja eu também entre cartas, amores a distância e São Paulo...



Uma palavra que me salve...

Eu cheguei, mas não queria ter chegado! :P


Estive viajando nas duas últimas semanas, quase um ensaio do que me espera pela frente (eu espero), foram dias muito legais e tinha inclusive pensado em fazer um post no melhor estilo "Minhas Férias", eu ainda o farei. Mas hoje pela manhã, ao ligar o celular, fui atropelado por notícias "não-boas", um amigo perdeu alguém que lhe era muito importante, um e-mail "me contava" que uma documentação que eu havia submetido, estava sendo desenvolvida porque estava "toda" errada. 

Achei por bem, fechar tudo e esperar pelo menos a chance de tomar um xícara de café... não sei dizer se foi a noite mal dormida ou as notícias, mas senti o baque... 

Passado o choque inicial, hora de arregaçar as mangas e começar a por ordem na casa! E foi assim, em um daqueles momentos em que a gente não sabe muito o que falar, que encontrei esse vídeo... Gosto muito da Viviane Mosé, poetisa, filosofa, psicologa, psicanalista, a descobri quando ela fazia o quadro "Ser ou não ser" - em que trazia temas da filosofia para uma linguagem cotidiana.



"Eu preciso de uma palavra que me salve..."


Assim que eu "chegar", eu volto para contar da viagem! :)

Espero que todos estejam bem!

So Close (Encantado)


Throwback pode ser explicado como uma repentina lembrança do passado, tem algum tempo que tenho visto postagens em diferentes redes sociais com essa tag, da mesma forma vinha pensando em começar algo do tipo, mas não sabia exatamente o quê?!

Foi ai que, organizando algumas coisas minhas, encontrei em um bloco de anotações que fica na minha mesa de trabalho em casa, um rascunho... provavelmente foi um "pensamento solto" que estava nascendo e eu resolvi anotar para desenvolver depois e acabei esquecendo dele ali dentro... Resolvi postar a foto de como estavam as anotações, mesmo com os "garranchos" descuidados, mas sei lá... gosto dessas coisas meio a vida como ela é, afinal nem sempre estamos bonitinhos e apresentáveis, foram que o mais importante sempre é as histórias que essas coisas trazem.

Fiquei feliz por ter encontrado essa anotação, independentemente de qualquer coisa, fiquei feliz por tudo o que não está escrito ali e como "prometido", ainda que à distância hoje, sempre tenho um pensamento bom para Ele.






Uma do Horóscopo...

Acho que já comentei em outra ocasião que eu sou cismado com a previsão do horóscopo que aparece na linha de metrô que eu normalmente uso quando estou em São Paulo, a "famosa" Linha 4 - Amarela, eu não sou exatamente um seguido de horóscopo longe disso. Eu nem sei meu tipo sanguíneo direito vou me preocupar com hora de nascimento e tudo mais, mas não foi uma nem duas vezes, que estava eu lá no meu caminho, quando meu olho cruza com o painel eletrônico e ta da! Lá estava meu horóscopo, em alguma desses vezes, era como se fosse "uma dica", "um recado", para mim... o que estava lá escrito "batia" com algo que estava pensando ou passando...  


Lá estou no início de algum mês desses ai para trás, no vagãozinho de sempre e mais uma vez, a previsão para meu signo estava lá "me esperando"... Dizia algo do tipo: "Um amor do passado reaparece trazendo novidades. Se estiver solteiro pode ficar balançado!". 

Oi?!

Dei um sorriso de canto de boca e sai balançando a cabeça do vagão... Primeiro que não temos tantos amores assim para esse momento "voltei" (nem sei se eles se consideraram "meus amores" também), fora que, assim, com a vida que eu venho levando, não anda muito propícia a "encontros" e "esbarrões". De qualquer forma, fiz as contas mentalmente e decididamente não tinha ninguém para "o retorno"!

Os dias foram passando e já era quase final do mês quando, de volta ao metrô, me lembrei da "previsão", pensei que dessa vez a coisa tinha "errado rude" mesmo, não que isso fosse mudar minha vida, mas enfim... "Eu já sabia!!!"

Antepenúltimo dia do mês, sábado a noite, as horas já tinham avançado um pouco quando recebo uma notificação de mensagem, olho o remetente... Tá de brincadeira comigo, né?!

Logo em seguida duas novas mensagens chegaram, o conteúdo eram trechos de um show do Tiago Iorc... Ainda meio que sem entender muito, como mamãe ensinou, agradeci a mensagem e fiz algum comentário sobre as músicas, o que deu início a uma nova leva de mensagens e fez com que o papo fosse fluindo... Aliás, o papo entre nós nunca foi um problema, foi nossa perdição... (um dia conto como isso começou).


Nos dias que se seguiram novas mensagens vieram, novas histórias, novas fotos e as conversas ganharam um tom mais pessoal, ele está morando em uma cidade próxima à São Paulo... [Uepaaa!!!] Mas certas perguntas foram evitadas... De tudo, dos elogios que ganhei, das conversas, dos quase pedidos de desculpas, achei interessante como mesmo depois de tanto tempo ainda não tínhamos perdido "o nosso jeito". Era como se tivessemos conversado ontem, pela última vez.

Mas isso é vida "real", não é uma história de amor, infelizmente não. E eu não fiquei balançado, como sugeria "a previsão", acho que já balancei tudo o que podia e devia em épocas passadas, mas tenho que confessar que talvez tenha ficado encantado pela possibilidade de brincar perto do fogo novamente! cada dia me convenço que algumas histórias são apenas assim, foram feitas para serem sonhadas, desejadas, acalentadas como um belo pássaro que de repente voa de nossos braços para alegrar o dia de alguém, em algum lugar por ai.





Duro que tem uns pássaros tão bonitinhos....

De qualquer forma, vale a máxima... "não mexa com os Deuses"!!! ;-)
(e ainda estou cismado com aquele metrô!)

;-) 

[des] Encontros

Eu o conheço já tem um tempo, apesar de não considerá-lo um "amigo", ele é uma companhia agradável, já saímos para jantar uma outra vez inclusive, mas aquele era um conhecimento sem primeira, segunda ou terceira intenção. Mas, desde então, vira e mexe recebo uma mensagem dele e assim acabamos trocando uma outra palavra. Tenho que reconhecer que minhas viagens não ajudam muito, mas ele sempre procurou manter contato, isso é verdade... 

Enfim, aquele sábado amanheceu chuvoso e até fresquinho, mesmo assim cheguei relativamente cedo "na Firma" (sou desses!) e em algum momento notei uma inocente mensagem de "Bom dia", no meu celular... Pensei em não responder, mas enfim, típica conversa de elevador se desenrolou, em algum ponto comentou que "ainda estava na cama sem coragem para sair"...  

Não foi algo exatamente planejado, mas não posso dizer que não sabia o que está fazendo e mentalmente eu já tinha feito "as contas", então, por algum motivo, resolvi "dar linha na pipa"... Irei poupá-los dos detalhes mais sórdidos e digamos que feito o convite para tomar uma xícara de café, ele prontamente aceitou.

Em comum, temos o fato dele também ser um forasteiro naquele lugar, formado em Direito está ali em busca de um sonho, ser médico! Branquinho, olhos cor de mel, barba por fazer, apesar de não ser exatamente alguém por quem eu viraria a cabeça na rua, não posso negar que ele tem seu charme e a verdade é que ele sabe (e pelo jeito se preocupa) em valorizar o que acreditar ter de bom. Da minha parte..., bom, definitivamente aquele não era meu melhor momento, tendo saído cedo naquele sábado chuvoso, peguei o primeiro jeans que achei pela frente e sinceramente não me preocupei muito em olhar a camiseta polo escolhida para usar, na ordem do dia o conforto era o item primeiro e, com certeza, não constava algum tipo de "encontro".

Mas estávamos lá... 

A verdade é que enquanto nossos lábios se aproximavam lentamente, ainda pensei naquele famoso porque sim, porque não, alguns segundos antes, enquanto nossos olhos se cruzavam em silêncio, entendi que não estávamos nos vendo de fato, ainda que nada tenha sido dito, ou perguntado, entendi que aquele era provavelmente o encontro de carências e cada um, ao seu modo, viu o que precisava ver naquele momento.

-- x --

Acho que nunca havia escrito "assim", em primeira pessoa, aqui no bloguinho... nem doeu! kkk

Engraçado, não consegui pensar em uma música ou em algum versinho "batatinha quando nasce" para acompanhar o post, que no fundo, ficou como a cama desarrumada, testemunha "de um fato" que não poderá contar a ninguém... 

A ideia era retribuir as visitas e como andam os amigos, mas é hora de partir, daqui a pouco estou embarcando novamente e assim começa tudo de novo.... Na volta, sem falta passo para ver as notícias! :)

Espero que todos estejam bem. 


Doors on automatic

(CECILIA MEIRELES)


Pois é, tempo de voltar, ou ir, ou continuar, nunca sei direito! [ehehe]

Fiquei pensando em várias formas de contar "por onde andei", "o que andei fazendo", "o que não andei fazendo", mas acho que vou precisar de mais de uma postagem para isso, não que tenha assim tanta coisa para contar, mas acho que há coisas para pensar um pouco. Por enquanto, acho que resumindo uma longa história, sabe aquele soldado que volta para casa, meio capenga, cabeça enfaixada, uma perna ou braço quebrado, algumas vezes de muleta?! Pois é, esse cara sou eu! 

Chegado da guerra, é verdade, mas de certa forma muito feliz! Apesar de... tive algumas vitórias importantes, pessoalmente significativas e que vão me levar a novas oportunidades, é bem verdade que com isso também surgem novas dúvidas e incertezas. Mas, creio que é tempo de parar de "brigar" com o destino e aceitar [que doí menos] algumas coisas que novamente estão a cruzar pelo meu caminho, ainda que eu não saiba ao certo para onde elas vão me levar (nesse caso literalmente!).

Como toda guerra, algumas baixas também foram sentidas, casualidades - acho que é esse o termo. Não dá para negar que isso me causa algumas inquietações e questionamentos, mas também, sempre foram momentos que me ajudaram e muito a crescer, no fim tudo é aprendizado! 

No meio tempo, é hora de rever planos, atualizar cronogramas, pensar em mudançaS [de novo!] e vamos que vamos! ;-)

Bora tirar a poeira da casa e passar para ver a vizinhança! 

Espero que todos estejam bem...



Da série: Devia ter recusado aquela dose :P

"Para ele, aqueles não eram tempos fáceis, a cada dia uma batalha era vencida e foi assim desistira de tentar se preparar para o novo dia, atualmente, preferia apenas enfrentá-lo... de peito aberto, desafiando a tudo e a todos que de alguma coisa forma surgiam em seu caminho. 

Mas ele não era um simples kamikaze, ainda que não parecesse aos olhos mais desatentos, no fundo escolhia as batalhas que lutar e quais deixaria “para depois”. Mas a verdade é que bem lá no fundo, fazia algum tempo que sentia trazer consigo mais que o peso de sua amassada armadura...

Há tempos um certo gosto amargo lhe marcava a boca, sombra de algumas batalhas “vencidas”, mas que lhe assombravam vez por outra, em seu íntimo não entendia a razão de tal fato, nem conseguia se livrar de tamanha inquietação, não entendo a razão que o levava a não se sentir “super”, já que tudo correra “bem”, perdia-se assim em longos pensamentos, teorias e mais perguntas...

Tentava se agarrar ao que conhecia, mas tal estratégia se mostrava ineficaz visto que percebia que algo definitivamente estava diferente, não sabia dizer se era ele ou seu mundo, mas era como se sua própria armadura não mais lhe servisse... E assim, sentia escapar por entre os dedos alguns pensamentos que lhe teimavam empurrar em direção ao novo...

E entre as paisagens que constantemente visitava, insistia em procurar um rosto conhecido, mas que de fato nunca conheceu... No meio tempo, começava a perceber as marcas do Sol em seu corpo, também sentia o peso do tempo e da mesma forma que percebia haver muito por fazer em sua eterna busca...

A busca que talvez nem ele sabia porque estava fazendo...


Mas que sentia que devia fazer...."

-- x --

Eu estou "levemente" enrolado com o trabalho, viagens, projetos, aulas e mais aulas, fórmulas e mais fórmulas, enfim... to lascado!

No meio disso tudo não tem muita vida nem novidades, mas vamos que vamos... aos poucos acho que tenho desatado alguns nós e creio que já dá para começar a ver a linha de chegada, preciso só garantir que eu chegue até ela... :P

E vamos que vamos, "post" só para não deixar o bloguinho [muito] abandonado...

Espero que todos estejam bem! :)

Hasta breve!


O Tempo e as Perdas


Eu podia estar pela cidade, talvez devesse estar, certamente devia estar fazendo um projeto que preciso entregar, mas estou aqui... já tem um tempo que olho para essa "folha em branco" tentando decifrar o que poderia fazer dela, sem saber ao certo o que escrever ou dizer... 

E por falar no tempo, que por sinal tem me atropelado nestes últimos tempos, encontrei essa música enquanto estava perdido nos pensamentos...



Eu sei, que a vida tem pressa 
que tudo aconteça, 
sem que a gente peça,
Eu sei,
Eu sei, que o tempo não pára, 
tempo é coisa rara 
e a gente só repara, 
quando ele já passou

Não sei, se andei depressa demais
Mas sei que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo, 
que me dê mais tempo 
para olhar para ti
De agora em diante, 
não serei distante
Eu vou estar aqui

Cantei, 
cantei a Saudade da minha cidade 
e até com vaidade, cantei
Andei, pelo Mundo fora 
e não via a hora 
de voltar para ti

Não sei, se andei depressa demais
Mas sei que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo, 
que me dê mais tempo 
para olhar para ti
De agora em diante, 
não serei distante
Eu vou estar aqui

(O TEMPO NÃO PARA, Mariza)

Augie Doggie & Doggie Daddy [2]


Já que ontem foi Dia dos Pais, quero partilhar com vocês um dos meus "pequenos tesouros"... 

Meu Pai é daquela geração que não era para criada para ser pai, era para ser o provedor, o grande mentor, ter carreira, casar e aposentar, por isso que não temos o tipo de relacionamento que eu teria com os meus filhos, se por ventura viesse a ter algum. Se entre eu e minha mãe, sempre prevaleceu a amizade antes dos laços de sangue que nos unem, com meu pai sempre fomos "pai e filho"... nosso relacionamento sempre foi "burocrático", as coisas sempre são cheias de "protocolos" e há toda uma dancinha [ehehe]. O que não significa que o amor seja menor...

Também tenho que levar em consideração que meu pai perdeu a mãe dele muito cedo, por volta dos 9 anos, imagino o quão duro deva ter sido para ele... Obviamente isso deixou marcas nele, marcas que por vezes são complicadas para nós, mas que não o impediu de tentar ser um pai amoroso (ainda que tenha imensa dificuldade em dizer ou se expressar), preocupado (muito) e "torcedor" (dos grandes) de nossas conquistas e vitórias. Tenho a certeza para ele que todos nós aqui em casa estamos congelados nos 14 anos e até hoje, seja na hora de trocar um pneu ou fazer alguma coisa "mais séria", ainda ouço: "Me dá isso aqui que você é muito atrapalhado!"

Me lembro do dia que me mudei para minha casa, minha irmã me contou depois o quão arrasado ele ficou, chorando, se culpava pela minha "mudança" - afinal, segundo ele, eu havia tomado a decisão de aceitar aquele trabalho por insistência dele e agora ficaria longe de casa. Hoje em dia já não somos mais pequeninos e vez por outra algumas palavras mais fortes são trocadas também, creio que ele se esquece que foi ele mesmo que nos aguçou o senso crítico e que nos deu os genes "cabeçudos"... mas tudo sempre com respeito e carinho. Minha irmã tem mais acesso à ele e não raro, fico a observá-los conversando, ela puxando-lhe as orelhas...  ehehe

Tudo bem que ela sempre foi o xodó dele... lembro de uma vez, em uma confraternização do trabalho dele, houve um jogo de futebol! Lá pelas tantas, alguém fez uma falta forte em meu pai e ele caiu ao chão... Minha irmã, do alto dos seus 6 anos mais ou menos, mais que depressa catou um pedaço de madeira que por lá estava jogado e invadiu o campo gritando: "Seu f* da p* quer matar meu pai!!!"  (Uma mocinha de bons modos como bem se vê pelo linguajar)  Isso virou lenda naquele ano, motivo de risadas por muitas festas!

Entre nós já tivemos nossos altos e baixos, pensamos diferente em muitas coisas (ou não!), mas sempre estamos lá! E o que quero compartilhar um é "dos nossos momentos"... Antes mesmo de nascer e ainda quando eu era um bebê, ele tinha por hábito "me escrever", e é uma dessas cartinhas que partilho com vocês hoje... 




Nessa época eu era um simpático garotinho de cabelos fartos (um capacetinho mesmo hehehe), que ensaiava os primeiros passos e estava passeando pela casa dos meu avô (pai dele)... Em casa, temos aquela famosa "pasta com documentos" e nela estão guardadas algumas dessas cartinhas, não são muitas e o envelope e o próprio papel denunciam que o tempo passou... 

Mas esse ano me deu vontade de visitá-las...

Gracias Papito! 

Espero que todos tenham tido um bom dia ontem... seja abraçando seu pai, seja se lembrando de bons momentos que puderam compartilhar ao lado dele!

E para quem ainda não sabia (será que tinha gente que não sabia!?) nas horas vagas eu atendo pelo nome de Leonardo! (Léo) ehehehe


(Cena extraída do filme, One Day)

Diário de Bordo...




Lembro de uma vez ter assistido um filme que o personagem ficava "preso" em um certo dia da vida dele e aquele dia ia se repetindo, repetindo... Às vezes tenho a sensação de que estou igual aquele filme, estou sempre indo ou voltando (já não sei mais), em um rotina meio maluca. Nessa brincadeira, apesar da imensidão da "Selva de Pedra", já começo a reconhecer "as pessoas de sempre" no metrô, aprendi o bailado das calçadas e por ai vai...

Mas eventualmente a gente quebra a rotina com algum fato novo ou alguma história nova... o fato dessa vez fica por conta de um almoço com uma grande amiga! Foi uma delícia, contei coisas minhas, ouvi coisas dela, é aquele tipo de (re)encontro que não importa o tempo que tenha passado desde a última vez, sempre vai parecer que foi "ontem". Por fim, enquanto vencíamos o trânsito nos arredores do Parque Villa-Lobos, fomos relembrando alguns causos da época em que dividíamos um apartamento naquela região... bons tempos!

O causo da semana fica por conta do mocinho que se sentou ao meu lado na viagem de volta, após tantas ida e vindas, eu meio que desenvolvi táticas para marcar meu assento, sempre procurando privilegiar uma situação em que eu viaje sozinho - sem ninguém ao lado (sou desses!). 

Desta vez, tudo caminhava bem com meu super plano até que no último minuto apareceu um "cidadão" para sentar ao meu lado... Era um molecote, magrelo, skatista, com direito a mochila, boné e o skate embaixo do braço... Tá, pelo menos não era um daqueles velhinhos que no meio da viagem em nunca sei se ainda está vivo ou não! E pelo menos era magrelo e eu não teria problemas de espaço! 

Mais eis que algum tempo depois acordo com um "peso" no meu ombro... Ainda meio sem entender muito bem o que acontecia, olho e vejo "o referido garoto" aninhado no meu ombro, no melhor estilo "encosta sua cabecinha no meu ombro e chora". Oi?! Confere produção?! Meio incrédulo pelo inusitado da situação, ainda tentei dar aquele "toque" básico, mas devo ser bem confortável, porque o mocinho parecia dormir o sono dos justos. Enfim, aproveitando um solavanco, resolvi por ordem a casa... 

De qualquer forma cheguei com o pescoço todo torto, dor nas costas e pensando que já que ia me colocar nessa cilada, Deus podia ter mandado, pelo menos, um gajo um pouco mais velho e bem apessoado!!! [ehehe] :P

Momento fofo da viagem ficou por conta da mocinha da cafeteria onde sempre tomo café quando chego na Firma, havia alguns dias que eu não passava por lá e quando cheguei "no meio da multidão", ela virou e disse: "Oi Moço! Tá sumido hein...", foi mais ou menos como aquela piadinha: "Ando tão carente que se eu estiver jogando futebol e o juiz falar: Você fez falta! Eu vou lá e abraço ele!!!" [ehehehe]

No meio tempo...

Alguns projetos do "juízo final" para entregar, um mês para salvar o mundo "das cáries", um caminhão de incertezas, mas no coração a certeza de que algum dia ainda encontro um motivo para ficar em algum lugar...  ;-)



"Para atravessar Agosto é preciso antes de mais nada paciência e fé.

Paciência para cruzar os dias sem se deixar esmagar por eles, mesmo que nada aconteça de mau; Fé para estar seguro, o tempo todo, que chegará Setembro..."

(CAIO FERNANDO ABREU)

Midterm Test

Uma vez eu li, ou ouvi, já não me recordo direito, que na vida há algumas situações "teste", uma vez apresentado a elas, se somos bem sucedidos temos acesso a um novo "nível", com novas questões e desafios a serem enfrentados. Entretanto, se não nos sairmos bem, ninguém vai morrer obviamente, mas a própria vida se encarregará de nos apresentar aquela situação novamente... talvez uma nova oportunidade "de evolução".

Não sei se acredito muito nisso... reconheço que há um "Q" de esquisoterice, mas... quem sabe? Eu não resisto a tentação de encontrar ligações entre algumas coisas e eventos...

De qualquer forma, passei alguns dias pensando sobre o que postar nesse bloguinho... e dia desses, surgiu a ideia de aproveitar o tal do Throwback Thursday, onde você aproveita a quinta-feira para postar algo inspirado em alguma época da sua vida. E foi assim, que comecei a pensar sobre o que seria... talvez uma foto, uma memória, quem sabe revisitar um post do passado e escrever algo sobre ele... Foi assim que escolhi um post de alguns poucos anos atrás, vamos ler o danado do post!

Oops...

Então, nessas horas eu não sei se a vida é irônica mesmo ou se "tudo não passou de coincidência"... mas lá me esperava um desses testes da vida, de fato, nem foi assim "um testão", mas quem sabe uma pegadinha para ver se eu caia em contradição talvez...

E foi assim, que ao invés de um "throwback something", vocês estão lendo essa "nota de falecimento"! hehehehe.

De volta a nossa programação normal, eu aproveitei uma "pseudo-folga" para fazer uma viagem para descansar, pois é... eu viajo para trabalhar e para descansar um pouco eu também viajo, tem uma lógica meio maluca ai, mas eu me acho! Como quando a esmola é demais o santo desconfia, ar condicionado do avião + variação de temperatura + tudo mais que tá rolando, me renderam um resfriado com faringite, o que me deixou com uma voz sexy! #SQN.

Mas já estou de volta ao jogo, semana que vem... começam as viagens "de verdade"!

No mais, é só deixar o tempo passar e ver se "passei no teste" mesmo, se não... vai começar tudo de novo!!!  ;-)



Newland: You gave me my first glimpse of a real life. Then you asked me to go on with the false on. No one can endure that. (Você me deu meu primeiro olhar para uma vida real. E agora você me pede para continuar com a falsa. Ninguém pode lidar com isso.)

Ellen: I´m enduring it. (Eu estou lidando.)


Estava eu procurando uma música, mas nenhuma "dava certo com o que eu estava pensando", então me lembrei dessa cena... O filme The Age of Innocence (A Época da Inocência) não é um dos meus favoritos, mas tenho um carinho especial por ele, eu li o livro (Edith Wharton) e adorei o filme, devo confessar que tenho uma queda por filmes de "tesão recolhido". Não é exatamente uma música, mas tem dias que me sinto como Newland Archer (Daniel Day-Lewis), que é o protagonista... Quem já assistiu o filme, vai entender "direitinho" o sentimento!

Hasta breve!!!