27/03/2010


"... um dia a gente entende que é sempre tempo de Recomeçar!"


;-)

I see dead people!

(25/03/2010 - 16h16 - from Office)
Você pode chamar de vários nomes... faro, sexto sentido, intuição, cagada, estão valendo todos! A verdade é que as vezes eu tenho uma certeza que nem eu sei porque tenho tamanha certeza, só sei que eu sabia!
O engraçado é que mesmo quando eu não quero saber eu acabo sabendo... ironias da vida eu diria. Hoje foi uma dessas situações, eu sabia que determinado fato deveria acontecer por esses dias, uma mudança na verdade. Mas, o fato é que eu tinha certeza que determinada Pessoa envolvida iria se portar de uma determinada maneira, mesmo dizendo que não...
Os dias foram passando, chegamos a conversar a respeito através de mensagens curtas, mas nada muito específico. E hoje, chegando ao estacionamento "da firma", me deparo com uma pessoa que nunca vi na vida, perdida, o segurança da guarita me perguntou se eu podia ajudá-la a encontrar determinado setor. Enquanto nos diriamos para os elevadores, e justamente em uma daquelas conversa de elevador, eis que a pessoa menciona que veio da mesma filial da Pessoa... e quando eu comentei que conhecia "A Pessoa", ela, após dizer o quanto adorava a pessoa, comentou que hoje A Pessoa estava fazendo justamente determinada ação... Gotcha!
Ela não deve ter entendido quando balanceia a cabeça negativamente, mas indiquei o elevador e o caminho que ela deveria usar, e conforme me aproximava da minha baia eu pensava... Eu sabia!
Como diria um amigo... "Tenho medo dos meus medos"!
Nunca entendi porque na grande maioria das vezes as pessoas optam por sair de nossas vidas pela porta dos fundos, ao invés de sair de pela porta da frente. Quem sabe um dia eu descubra, quem sabe fique para a próxima! ;-)
E por falar em "eu já sabia"... acho que segunda-feira eu tava tendo um flashfoward, a semana foi truncada, pesada e a coisa tá indo... vamos ver se amanhã consigo tirar o dia para meu esporte favorito... kkk... bater perna e tomar café! ;-)
Inté...

Monday monday

22/03/2010

Eu tenho complexo de Garfield... não adianta... eventualmente eu queimo a língua e a segunda-feira vira sábado ;-) mas no geral... segunda-feira é segunda-feira, e a única coisa boa a celebrar é que ela é o dia mais longe da próxima segunda-feira. E também não sei porque eu sempre quero cantarolar a bendita música do The Mamas and the Papas... trágico!

Enfim, mantenha-se à direita e vamos que vamos...

Segunda-feira nublada, mas com sol... bizarro... quente, mas com um vento que anuncia que a coisa não vai ficar assim por muito tempo... burocrática como sempre. Já fui informado que terei uma reunião logo no início da tarde, só por Deus...

E ontem precisei ir ao aeroporto... pessoas que se reencontram, pessoas que se despedem... apesar da sensação de que virei apenas um expectador e que nada daquilo me pertencem, foi impossivel não pensar que também já me despedi de alguém naquele saguão, bem como, já fui um dia esperar esse mesmo alguém, que de fato nunca foi meu.

Coisas de segunda-feira...


"A vida, (...), é uma enorme loteria; os premios são poucos, os malogrados inúmeros, e com os suspiros de uma geração é que se amassam as esperanças de outra. Isto é a vida; não há planger, nem imprecar, mas aceitar as coisas integralmente, com seu ônus e percalços, glórias e desdouros, e ir por diante".
(Teoria do Medalhão In: Papéis Avulsos, MACHADO DE ASSIS)

Latinha del Bairro, con mucha honra!

Mexicanizei... fato!

Abandonado, Mamita viajou, a faxineira não vem mais, mais o trabalho e os planos de dominação mundial, enfim... estou lascado! Fada Madrinha, Padrinhos Mágicos, somebody help! kkk Lembrei de um poema da Clarice:

Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito.

Só que no meu caso tá mais para: "Não tenho tempo pra mais nada, fazer faxina, almoço e supermercado me consome muito" ahuahuahua. E viva o delivery!

Mas enfim, reportemos ao fato... enquanto fazia o almoço os planos de dominação mundial estavam sendo revisados, estou separando um material para reler, umas idéias pipocaram... preciso escrever.

Enquanto isso, na sala de justiça... uma situação me fez pensar que as vezes eu deveria ser mais canalha, ou não?! Sei lá, mas a pessoa vem, de certa maneira de sacaneia e se vai... mas quando quando ela precisa, eis que surge um e-mail ou um torpedo com aquele olhar do gato de botas do Shrek.

Óbvio que tirando o sorriso de canto de boca pela pessoa ter te procurando, sempre fica a questão, dá-lhe um pontapé e mandar a índia a pé ou espichar a mão?! Eu dei a mão, nunca fui adepto de chutar cachorro morto, ou semi-morto, mas confesso que olhando para a tela antes de escrever pensei no que escreveria...

Não que eu ache que fiz grande coisa, nem esteja esperando uma "estrelinha" no caderno... mas as vezes gostaria de ser mais canalha. Será que faria diferença?!

E eu aqui descascando batata no porão! ... ;-)

Merda vou ter que lavar o carro [de novo!]. Tem um ninho de passarinhos na árvore na frente de casa, lindos! Mas os putinhos tão cagando meu carro inteiro, das duas uma, ou a gente entra em um acordo ou eu vou costurar o cú desses passarinhos, pqp!

E já que eu não estou falando nada com nada, lá vamos nós de novo, round 2... o trabalho me espera!

Inté.

Saideira com estilo:

"Esta manhã encontrei o teu nome nos meus sonhos
e o teu perfume a transpirar na minha pele. E o corpo
doeu-me onde antes os teus dedos foram aves
de verão e a tua boca deixou um rasto de canções..."
(Maria do Rosário Pedreira, by Sitio Peludo)

Matutando...

(08/03/2010)

Ontem vi uma notícia que me deixou pensativo... um jovem ator da Rede Globo, que participou de uma novela que acabou a pouco tempo, morre aos 28 anos vítima de câncer no pulmão e no estomago. Primeiro me chamou a atenção por ser uma pessoal jovem, mas o que me deixou mais encafifado foi ler a notícia completa. Ao que consta, a pouco tempo ele foi diagnósticado com câncer no estomago já em um estágio avançado, na época da novela já se sabia que ele estava com a doença e alguns colegas até perguntaram sobre a malignidade mas ele nada disse.

Ou seja, ele recebeu o diagnóstico, provavelmente terminal, e simplesmente saiu do consultório do médico e continuou vivendo. Óbvio que estou simplificando a e-nésima potência, mas me intrigou pensar que ele nada disse a família - me parece que para não preocupá-los e nem aos amigos e continuou a viver. Fez a novela, participou de outras oportunidades que vieram da exposição da novela, mesmo sabendo que estava condenado a pouco tempo.

O que eu faria?! Foi a pergunta que ficou para mim...

A verdade é que não sei... me passou pela cabeça o sambinha cantado pela Paula Toller, me passou um bocado de coisas pela cabeça... fiquei pensando na família que não teve o direito de "se despedir", fiquei pensando no desapego... por mais que eu acredite que a vida continua ou que a morte é só uma passagem, sei lá. Acho que tentaria voltar para minha família... ou tentaria poupá-los?!

Que coisa... matutar eu irei...

E chegamos a segundona... que venha bela e forte! Mas de leve! ;-)
Semana passada foi "a semana" e confesso que ainda estou precisando de uma pausa, por isso... Barbudinho, please... vamos seguir o manual dessa vez! Só o básico mesmo, please!

E vamos que vamos!


CADA COISA TEM SEU TEMPO...
(FERNANDO PESSOA)

Fasten seat belt

(06/03/2010)

Sabe aquele em que a gente costuma dizer que acordou e enfiou o pé no penico?!

Pois é, minha semana foi meio assim... aconteceu de um tudo! Me senti meio que uma mistura de Jack Bauer com Maria do Bairro, mas eis que após a tempestade vem a bonança e eu espero que essa bonança chegue agora no final de semana! Senão é bem capaz de rolar um momento "02", e eu pedir para sair.

Fazia tempo que não me acontecia uma dessas... briguei, me decepcionei, me arrependi, fiquei puto, quis dançar o Paso Doble no capô do carro da biscate que fez fila dupla na avenida [não dancei, mas buzinei tanto que o ouvido dela deve estar doento até agora]... Não que me orgulhe [muito] de ter feito isso, mas quer saber? Foi bom! kkk Eu tava precisando...

O duro que isso tudo é meio que um processo... se não tomar cuidado você entra por um caminho sem fim e welcome to the Dark Side. De certa forma fui obrigado a mexer com sentimentos e sensações que não curto muito não, e confesso que evito, por assim dizer... inveja, magoa, ressentimento, são coisas que sempre achei meio perigoso, podemos até ter razão, mas há uma linha muito tênue entre tudo isso e a coisa descambar... e confesso que essa semana fui desafiado a manter a corência entre meu discurso e a prática.

Enfim... vou passar uns 8.0 vai... afinal eu não sou de ferro! kkk

Mas minha meta era chegar vivo e inteiro no final de semana, e de preferência sem enfiar o garfo no pescoço de alguém! E cá estamos... espero que a turbulência tenha passado e que o serviço de bordo em breve seja retomado! Lá fora o sol parece ter deixado tudo mais colorido. hoje.. espero que ele também me deixe um tanto menos monocromático e que venha uma nova semana!


"A vida, (...), é uma enorme loteria; os premios são poucos, os malogrados inúmeros, e com os suspiros de uma geração é que se amassam as esperanças de outra. Isto é a vida; não há planger, nem imprecar, mas aceitar as coisas integralmente, com seu ônus e percalços, glórias e desdouros, e ir por diante"
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(Teoria do Medalhão In: Papéis Avulsos, MACHADO DE ASSIS)


Pensamentos de Quarta-feira de manhã!

(03/03/2010)

Crescer é uma coisa complicada... fato!

Essa semana foi literalmente um carrossel de emoções para mim, praticamente uma novela mexicana... drama, comédia, terror, faltou as lágrimas... mas devo confessar que foi porque eu segurei, do contrário acho que tinha sentado e literalemente chorado pelo caminho.

Às vezes me assusta a velocidade que as coisas acontecem e a enorme sorte de situações que temos que encarar. Não sei se é com todo mundo, mas no meu caso o "lado pessoal" sempre é uma coisa a ser vista e analisada - tem sempre um "mas" no final da frase. É o preço que se paga.

No começo eu decidi que não iria sentir nada e que seria imune as armadilhas que a vida prepara.

Assim, eu consegui ficar por bons anos... bem verdade que tive lá meus escorregões... poderia estar casado hoje, ter filhos nipo-gordinhos, uma casa e cachorro. Vale ressaltar que não seria por conveniência, nem para me esconder... nós realmente nos gostavámos e existia algo lá, mas... não há atalhos na vida... e por diferentes razões e situações, nunca encontramos o nosso timing. Quanto eu estava pronto, ela não estava... quando podiamos, a vida se encarregou de nos separar... quando finalmente estavamos novamente juntos e ela estava pronta... era eu que não podia mais...

Nessa brincadeira um novo caminho surgiu... como se o outro tivesse sido fácil, esse era ainda mais dificil... e lá estava eu mais uma vez invisível. Tentei enquanto pude manter as coisas "nos trilhos" e estabelecer uma zona de conforto... mas é como tentar segurar areia, sempre escapa entre os dedos. Lutei e resisti bravamente, mas acabei sendo vencido por um belo sotaque.

E foi assim que tudo se perdeu... crenças foram derrubadas, valores foram revistos e no final... o óbvio se tornou claro! Eu estava em rota de colisão com tudo aquilo que havia jurado não procurar, com todas as suas cores e nuances.... quem diria.

E o medo se foi... mas ficaram as faturas a serem quitadas por anos de invisibilidade.

E como em um intensivo, as lições a aprender são duras e muitas! E da mesma forma que aquelas doenças de crianças quando acontecem em adultos são mais complicadas e as vezes até letais, situações que deveriam ter sido vivenciadas provavelmente em algum tempo passado hoje são motivo de dor e angústia.

Mas a cada novo tropeço, apesar da dor... há um crescimento, um amadurecimento...


O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.

Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.

Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.
(O amor é uma companhia, ALBERTO CAEIRO)