Bom, na minha atual “humilde residência” eu não tenho televisão a cabo,
assim, estou vivendo a base de televisão aberta, sendo
que atualmente eu tenho apenas 5 canais “visíveis” (os outros é só chiado), são
eles: a Globo, um canal evangélico, um canal católico e dois canais paraguaios
que “invadiram” minha televisão - o que por vezes é mega divertido! [Kkk]
Vale
registrar que minha atual diversão é rever Passione e Ti Ti Ti con sotacón, e
vale registrar que Ti Ti Ti aqui recebeu o nome de Cuchicheos. Nessa brincadeira toda, eu também tenho acompanhado a trama
de Avenida Brasil – que tem apresentado uma estrutura totalmente diferente
daquelas normalmente vista nas novelas, em especial, me gusta ver como se desenrola
a trama que envolve o personagem Roni, “supostamente” apaixonado por um amigo.
Enfim, culpemos a Globo por n mazelas nacionais, “erotização precoce das crianças” – como
dizia um professor que tive, alienação e por ai vai... mas temos que reconhecer
que os caras são inteligentes.
Gay ou não, o personagem tem caído no gosto da população, a personagem em si, foi construída na dúvida, ele não tem
trejeitos, não é estiloso, não tem nenhuma profissão supostamente "afetada", joga futebol bem e não tem nada diferente de
qualquer pessoa. O princípio indício seria a preocupação com um amigo, que ele ajuda desde o
início da novela...
O que a princípio era tido como normal, durante boa parte da novela,
agora começa a se revelar por meio de insinuações e piadinhas dos amigos, já
que ele não era visto com mulheres e
acabou casando com a gostosona do bairro – a princípio
para salvá-la de uma deportação e em reconhecimento por ela tê-lo salvado em uma situação que passaram.
Mas me chamou a
atenção o lance entre os dois... reza a lenda que ele vai ficar com outro
personagem que já apareceu na trama, mas enquanto isso, eu me peguei a pensar
em uns “amigos estranhos” que eu já tive... acredito que a maioria de nós já
teve...
Esse em particular, eu conheci no trabalho, ele trabalhava na
minha equipe... o cara era bom, em todas as acepções da palavra (cof cof cof),
e tínhamos uma grande afinidade no trabalho, que acabou virando uma parceria
para vários projetos e que se tornou em uma amizade fora da firma. Ele frequentava
a minha casa, eu a casa dele, durante um bom tempo sempre podíamos ser vistos
juntos... fugíamos para ir tomar lanche em uma padoca que eu adorava, tínhamos
apelidos que só faziam sentido para nós, e ele vivia por perto. Não raro eu ficava trabalhando
até mais tarde e quando assustava lá estava ele, me esperando.
Eu comecei a desconfiar dessa “amizade”, ele tinha uma
namorada, que eu carinhosamente apelidei de Quirela [prefiro não comentar kkk], mas
não estavam bem, brigavam, voltavam, brigavam de novo, e lá vinha ele chorar as
pitangas comigo. Não foi uma nem duas vezes que nos encontramos durante a tarde
para sentar e conversar... E
convenhamos, se eu que sou mega lerdo, tava suspeitando de alguma coisa, a coisa
era meio preocupante.
Mas, onde se ganha o
pão não se come a carne, apesar dele depois ter ido trabalhar em outras equipes
e não mais trabalhar comigo, eu fiquei na minha... eu soube que ele perguntou “sobre
mim” para uma amiga em comum – tinha visto algumas pessoas no meu perfil em
uma rede social e suspeitou. Ela foi evasiva e quando ela me contou, eu fiquei observando
para ver a reação dele, e, para minha surpresa, ele continuou do mesmo tamanho... por perto.
Enfim, tal qual o personagem que está em vias de se declarar
ao amigo na novela - provavelmente nós já estivemos na mesma situação, mas eu nunca fiz nenhum movimento, ele também não... não sei porque, mas tenho
sempre a sensação de que nessas situações, tudo se pode enquanto não se dá nome
aos bois - uma vez colocada as cartas na mesa, provavelmente seriam ouvidas
coisas do tipo: “Você se enganou”, “Isso nunca me passou pela cabeça”, “Você
entendeu errado”...
aham s-e-i...
O tempo se encarregou de naturalmente nos afastar, na
verdade ele sumiu depois de um tempo, vez por outra ele aparece, dá um “Oi” e some,
essa semana ele apareceu novamente, alguns SMS´s depois e ele já tinha desaparecido novamente.
Tem coisas que eu creio que nunca vou entender!
Assim, como não entendo o tal do crescimento assintótico das funções que estou vendo no curso que estou fazendo... mais isso eu conto outro dia... ;-)
No mais... que venha a semana nova e possamos fazer dela uma grande semana!
Inté!
"Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão...
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades, às pessoas,
que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim...
e que valeu a pena!!!"
(MÁRIO QUINTANA)