I drove all night


(I DROVE ALL NIGHT, Roy Orbison)


Esse ainda não vai ser meu post de season finale, mas acho que já posso dizer que este foi um ano diferente, pessoalmente, foi um ano de retomada, de encontros, reencontros e descobertas, isso de certa forma se refletiu no meu final de ano, "tradicionalmente" passamos o final de ano juntos, entretanto, estamos naquele momento da vida em que novos ramos, na árvore da nossa família começam a crescer e por conta disso, ficou combinado que a "Sede do Natal" seria transferida.

Assim, os festejos exigiram uma pequena viagem de 1050 Km, contados porta - a - porta, nesta época meio maluca que é o final de ano. Felizmente foi uma viagem tranquila, a ida foi feira à noite e a volta durante o dia - havia um trecho meio esburacado pelas bandas do Goiás que eu não queria passar durante à noite. Como eu sou sempre meio tabajara, passei protetor solar, já que saímos no meio da tarde na ida, entretanto na volta, como saímos muito cedo, eu acabei esquecendo... ou seja, neste momento em que escrevo, estou com a cara besuntada de uma loção pós-sol para ver se fico "apresentável" amanhã! eheheh

Mas foi um bom Natal, ainda que alguns imprevistos tenham acontecido com um dos convidados, foi uma noite de mesa farta de risadas, alegrias e união! Espero que todos vocês tenham tido uma noite bem especial também... 

Tenho sido bem relapso com o bloguinho nestes tempos, um pouco de preguiça, um pouco de preocupação, talvez falta de inspiração, mas tudo caminha bem... Estou feliz com o final do ano, acho que foi um ano vivido, ainda tenho coisas a melhorar, mas... vamos que vamos!

Vou aproveitar o recesso para escrever um post de final de ano e começar a pensar o que fazer com meus dias de férias que chegam junto com o novo ano! ;-)

Hasta breve!


"...Those Christmas lights
Light up the street
Downn where the sea and city meet
May all your troubles soon be gone
Oh Christmas lights keep shining on..."
(CHRISTMAS LIGHTS, Coldplay)

Something Good

Buenas,

Bom, irei poupá-los de contar minha "nada mole vida", mas resumindo uma longa história, eu tenho trabalhado igual gente grande e no meio disso tudo, algumas coisas exigiram atenção full time! Mas hoje foi um daqueles dias mágicos em que alguns nós se desfazem e as coisas parecem caminhar bem, hoje pude encher os pulmões e dar aquela respirada aliviada!

Me sinto naqueles filmes de ação em que faltando 15 minutos para o fim, o mocinho ainda tem que salvar a mocinha, o mundo e fazer uma aparição triunfal na última cena do filme!

Mas estou feliz, acabado, mas feliz!


Hoje foi um daqueles dias que, apesar de chegarmos em casa moído, quando olhamos para os resultados no fim do dia, chegamos a conclusão de que "até devemos fazer algo certo", 


Não sei por que razão me lembrei dessa música...


A próxima semana vai ser de chegadas e partidas, aliás... ir e vir é o que mais tenho feito nestas últimas semanas, mas tento fazer um post "decente".


Abração a todos! 

Hasta breve.

Um "Presente" Precioso

Essa semana eu virei oficialmente, Tio! Pois é, agora posso ser considerado um genuíno Tio Sukita, é o que temos para o momento! :-)

Não estavamos todos na mesma cidade, assim foi aquele furdunço familiar: ansiedade, ligações, mensagens, sms´s, conferência pelo Skype, até que as primeiras fotos começaram a surgir, foi um dia e tanto, em que ninguém conseguia fazer nada direito. Como eu tenho um ótimo timing, justo no referido dia, eu estava alocado para trabalhar com uma equipe totalmente diferente da minha, daria um treinamento para eles! Assim, tive que me virar em uns 5!

Esse é o primeiro bebê da minha família, então ele foi muito esperado e curtido, foi uma sensação muito estranha ao olhar aquelas fotos e ver aquela pessoa pequenina, que é na verdade um pedacinho de nós. Dentre as fotos, as primeiras, uma me chamou mais a atenção, é uma foto fechada, onde se vê apenas a mão da mãe, momentos após o parto e aquela minuscula mão, segurando apenas o dedão daquela mão... apenas isso, uma foto simples, descuidada até certo ponto, provavelmente pela emoção, mas que dizia muito!

Acho que foi a foto que mais me emocionou neste dia, na hora, me ocorreu que dar a mão ou segurar a mão de alguém, talvez seja um dos gestos mais simples e encantadores que existam... principalmente porque é feito quase que de maneira instintiva, sem muito pensar. Simplesmente o fazemos... Ao olhar aquela foto, de repente me dei conta que passado e futuro se encontraram nesse "presente"... Mais do que a mão daquela mãe, ali estava um pouquinho da mão de todos nós, e ainda mais, foi um pouco da mão de todos os que vieram antes de nós, nossos avó, os pais e bisavós que já partiram, enfim, todos aqueles que já se foram, de certa forma se encontraram ali, naquele exato momento... naquele aperto de mão.

Aquela pequenina mão, por sua vez, segura mais que um dedo, na verdade se apega ao reencontro de quem volta ao seu clã depois de uma longa viagem, aquele que reencontra aos seus... aquele que está em família! Espero que de alguma forma, ele nunca se esqueça desse momento, da sensação de segurança que aquela pequena mão demonstrava...

Até o dia de hoje, nunca havia me dado conta que apesar de sermos o futuro, também somos um pedacinho do passado... Me lembrei de todos os que se foram e tive a certeza que em algum lugar, também havia uma grande festa acontecendo...

Hoje, de certa forma, me senti uma peça desse grande quebra-cabeça que é a vida!

Meus olhos quase transpiraram por diversas vezes ao longo do dia... mas aguentei firme, até ir para casa, devo confessar... Acho que ao longo dos anos, nos preocupamos muitas vezes em Recomeçar... mas às vezes é importante testemunharmos aqueles que na verdade vão Começar!

Pequenas Vitórias

Não sei, tenho a sensação que conforme vamos ficando mais velhos, desenvolvemos a competência para entender as coisas sob uma ótima mais ampla, compreender o que realmente importa, o problema é que tudo isso acontece enquanto "ficamos mais velho", ou seja, como dizemos na Firma... "é ter que trocar o pneu do carro, com o carro andando!" :P

Teve uma época em que eu queria lutar grandes batalhas, dominar o mundo, acho que até me preparei para isso, sempre me senti meio que um daqueles navegadores, se jogando ao mar aberto em busca de algo que nem se sabe o que é... Fico imaginando o que levaria um Tuga a deixar seu país (Portugal, no caso), a família, a sua vida e se lançar no Atlântico, sem garantias de voltar, muito menos de chegar... Com certeza alguns não tiveram escolha, mas dentre todos, também consigo imaginar que tiveram aqueles que foram de bom grado, talvez algum antepassado da Bisavó Maria, que me deixou de presente esse "gene da inquietação".

Aos poucos, fui entendendo que o único grande descobrimento que eu precisava realizar, era o meu próprio, que por si só já se constituía em uma grande oceano, cheio de perigos, incertezas, uma ou outra região de calmaria, mas quase sempre agitado... Espero que isso seja o que chamam de crescer, ou envelhecer! Nessa brincadeira, acabei percebendo a importância das pequenas vitórias, dos pequenos gestos... De repente, nos damos conta que uma vitória, seja ela grande ou pequena, será apenas uma vitória quando não temos com quem partilhá-la, com quem celebrá-la... Que a melhor comemoração, é na verdade sentir-se acolhido entre os braços de quem queremos bem, e se possível, ficar assim, quietinho... por um bom tempo!

Essa semana me peguei feliz e celebrando uma pequena vitória, nada "exótico" ou extraordinário, e nem foi "a guerra" ainda, mas foi apenas um momento daqueles que nos deixa com um sorriso no rosto e serve para a gente pensar nas coisas que importam, e principalmente nos alertam para o que precisamos melhorar, ou trabalhar. As vezes me sinto como um "greyhound", aqueles cachorros galgos, que participam de provas onde tentam a todo custo capturar um coelhinho que corre em sua frente. Fico imaginando o que aconteceria se um dia, o dog mais rápido pegasse o coelho,  ele ganhou ou perdeu?! Provavelmente partilharíamos da mesma cara de "e agora, Jose?!".

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Okay, esses "pensamentos soltos" eu comecei a escrever essa semana, no final de um dia, não deveria ser um texto "pesado", mas ao lê-lo novamente me pareceu que andei forçando  o grafite sobre o papel... Preciso pensar nisso!

Tenho um causo para contar, senta que lá vem a história...

Teve uma vez, em um Baile, que foi uma tragédia grega na minha vida! Foi um dia que eu quis pagar uma de descolado, essa história tem alguns anos já, o pessoal mais antigo deve se lembrar da Tarada da Écharpe (link para o post). 

Resumindo uma longa história... depois de uma confusão em um baile, onde eu ia ficar alguém e acabei ficando sem ninguém, uma amiga do meu primo encarnou o Pepe Le Beau, e começou a me "caçar" pelo salão do Baile. Para me safar eu grudei na minha irmã e nunca dancei tanto em um baile como aquele, mas o ponto alto da festa, foi quando ela me sacou e écharpe e começou a me "laçar" na festa! Hora de bater em retirada! 

Essa semana eu aceitei um convite para ir jantar com um amigo, quase sempre jantamos pelo menos uma vez por semana juntos, então, no restaurante, conversa vai, conversa vem, uma pessoa vem cumprimentá-lo, quando ela se vira... tchan tchan tchan, chuta quem era?! Quem? Quem? Pois é, a própria!!!  A diaba da garota tá morando na mesma cidade que eu e como se não bastasse, é a vizinha do meu amigo... Ay Caramba!

Depois dos tradicionais, "mas não acredito que você conhece...", cada um foi para sua mesa, ela estava em uma mesa cheia de mocinhas casadoiras! Medo define meu sentimento, creio que vou mandar blindar meu carro [ahuahuahuhaua]. Dizem que quando os santos querem nos castigar, eles atendem aos nossos pedidos, mas isso também já é sacanagem, nzé?! E a vida não tá fácil pra ninguém! :P

Espero que todos estejam bem, grande semana!

That´s all folks!

PS. Eu não queria ser um greyhound... 



Enfim, It had to be you...

E tudo caminha para que hoje seja um dia de "detalhes"... 

Não foi exatamente um "ótimo" dia, para ser sincero acho que terei que considerá-lo "perdido", tendo em vista um trabalho, que sobre a mesa, me encara enquanto escrevo esse post. Mas, ainda conto com um "lampejo" de inspiração nesse final da tarde, para me debruçar sobre ele... Coragem! Hoje, contrariando tudo o que eu sempre faço, estou usando o que eu chamo de "Filosofia do Bombeiro", salvando quem vai morrer primeiro! 

Em minha defesa, vale dizer que não esqueci de nada não... apenas estou abusando da arte de enrolar um pouco. Mas nos detalhes, talvez esteja sendo um bom dia, almocei com uma amiga, que fez um risoto matador, que eu comi em quantidades absurdas! Talvez deva culpá-la pela baixa produtividade do dia.. :P

Ao chegar na Firma, parei na guarita e o Guardinha me falou que o Romeu está melhorando, provavelmente ele vai ficar com alguma sequela, precisava de cuidados e alguém que fizesse fisioterapia nele... não dá para ganhar todas! Mas só de vê-lo andando novamente, ainda que manquitola, mas sem dor, já me deixou feliz... Vou comprar alguma ração para ele e sexta-feira tenho que levá-lo ao veterinário novamente.

E naquele momento em que começava a pensar em um bom cafezinho, vem o tiro de misericórdia na minha terça-feira, encontrar esse vídeo... 


Duro segurar o pensamento, fiquei pensando naquele salão iluminado, todos arrumados, olhares, gestos contidos, risadas tímidas, seria uma bela noite... ehehe

Enfim, It had to be you...

Enfim, deu vontade de sair dançando pela minha sala, mas acho melhor não, né?! ;-)

;-)

(Engraçado... fiquei imaginando que eu estaria de terno preto [como sempre], uma camisa azul bem clarinha, gravata lisa de preferência no mesmo tom da camisa [ou quem sabe mais escura], sapatos pretos envernizados (sou desses) e quem sabe um pouco de perfume estrategicamente colocado, caso alguém fosse procurar kkkk  Um Chanel (mais leve) ou um YSL (marcante), quem sabe...)  Definitivamente não comer risoto na hora do almoço! 

Uma do Romeu


Romeu é na verdade um dog que adotou a Firma onde eu trabalho, acredito que ele foi meu primeiro amigo, de verdade, quando eu cheguei aqui. Louco por cachorro, e ainda saudoso dos meus que ficaram na Capitar, nossa amizade estava fadada a acontecer!

Ele é aquele tipo de vira-lata que aceita o que a vida lhe oferece, em nada ele se parece com um cachorro de rua, muito pelo contrário, quem o vê passear faceiro pela "Firma", juraria que ele sempre foi nosso! Mas, reza a lenda que ele apareceu meio filhote por lá, foi ficando, o pessoal comeu a dar comida para ele, vários de nós tínhamos um pacote de ração no armário e assim ele ficou... Mais que isso, ele adotou aquele lugar como sendo dele! Acho engraçado vê-lo, quando alguns dos guardas sai da guarita para a ronda, "Romes" é o primeiro a sair na frente dele e acompanhá-lo, sem que ninguém precise falar nada. 
Às vezes ele sai sozinho e não foi uma nem duas vezes, que logo pela manhã, o via passar pelo corredor onde fica minha sala, como sempre deixo a porta aberta, era de praxe a paradinha dele, abanando o rabo! As faxineiras não gostavam muito, mas... 

Essa semana, estava viajando quando começo a receber mensagens no meu celular... Romeu havia sido atropelado! Notícias iniciais davam conta de que ele estava machucado e triste, viajando havia pouco o que eu pudesse fazer, e já era tarde! No outro dia, uma amiga que atualmente está em Salvador, me liga: Você está sabendo que o Romeu foi atropelado?! Pode contar comigo para as despesas, pois é, virei uma espécie de "pai adotivo" do Romeu!

Os meus estags desesperados tentavam se mobilizar para tentar fazer algo, mas sabe como é, tem que ter o danado do vil metal, então eu assumi as despesas (com a ajuda da amiga de Salvador) e assim Romeu foi parar em um veterinário! Confesso que não gostei do atendimento, mas enfim... eu estava longe. Quando voltei fui acompanhando e não via melhoras... Romes continuava deitado, quietinho...

Na sexta-feira eu não aguentei... e lá vou eu + estags + Romeu para um novo veterinário... Felizmente acho que dessa vez acertamos! Ele foi minuncioso, e diagnosticou que ele está com um nervo comprimido, por isso não coloca a patinha de trás no chão, e provavelmente sente muita dor, mas não há fraturas! O tratamento não é lá muito simples, mas estamos nos mobilizando para tratar do Romeu, esse final de semana mesmo eu fui levar comida para ele, e achei que ele estava mais "alegre"...

Queria poder fazer mais por ele... ontem quando parei o carro, ele veio manquitolando em 3 patas fazendo festa, mas tenho que aceitar que nem tudo pode ser como a gente quer na vida! Estou na torcida pelo Romeu, espero que ele se recupere plenamente ou que pelo menos possa viver sem dor,  e principalmente, ser o dog alegre que sempre foi. Final dessa semana, eu vou levá-lo para o retorno da consulta... 

No mais, eu devia estar trabalhando ao invés de dar uma de "Amigo dos Animais", mas quem resiste, né?! E assim, minha vida não está com grande acontecimentos, mas ando mexendo aqui, acolá, tentando arrumar um pedacinho aqui, outro alí, para ver se fim surge algo bacana.

Ando na correria por conta do final do ano que se aproxima, e tudo está meio "nebuloso", sei que terei algumas viagens ainda para fazer, mas não sei quando... queria fazer algo diferente no final do ano, mas não sei ainda exatamente o que... e assim as coisas vão indo... 

E, vamos que vamos, estou procurando ter paciência para deixar o tempo me trazer as respostas, os encontros, uns cafés, quem sabe...  ;-)

 Hasta breve!

Além do arco-íris

Dizem que no fim do arco-íris há um pote de ouro.

Acredito que todo mundo gostaria de ter um pote de ouro ou, quem sabe, muitas pessoas pensem que seja bom ter um pote de ouro, de qualquer forma, muitos de nós em algum momento desejamos muito encontrar esse tão falado potinho. E isso nos faz sair mundo a fora, buscando formas de chegar ao fim desse tão famoso arco-iris. Há dias que me pego pensando que o mais importante não seja achar o bendito pote de ouro, mas se assim fosse, então porque diabos todos ainda estamos enlouquecidos perseguindo-o pela vida?! 

Também já imaginei que a "pegadinha" não seja o pote de ouro exatamente, mas sim o caminho até chegar ao pote, e nessas horas me sinto como um greyhound, aqueles cachorros americanos que correm atrás de um coelhinho que nunca vão alcançar. Enfim, já vi pessoas que acharam o tal potinho e aparentemente são muito felizes com ele, também encontrei pessoas, que ao invés de ouro, encontraram um pote com alguma outra pedra, igualmente preciosa e ficaram felizes também... Tem até gente que ficou feliz só com o pote! Vai entender... 

Só sei que, tem dias que eu não sei a razão de estar correndo, para onde estou correndo e se devo continuar a correr... E se eu apenas parasse, em algum lugar e observasse, permitisse o tempo ser tempo e atento acompanhasse a vida, que sem minha permissão iria continuar seguindo... Daria resultado? Chegaria ao fim do arco iris de qualquer jeito?! Acho que não, devo reconhecer que minhas teorias nunca funcionam muito bem! [ehehe]


De qualquer forma, o jeito é caminhar... às vezes correndo, às vezes meio desanimado, outras vezes apenas chutando displicentemente uma pedrinha adiante, como quem empurra a vida... Mas tenho procurado ver a beleza das coisas e dos momentos, talvez seja esse o segredo, quem sabe se eu for coletando algumas pedrinhas pelo caminho, ao chegar lá no tal fim do arco-iris eu não descubra que elas eram de fato preciosas, não é?! 



Enfim, se você chegou até a esse ponto dessa postagem meio maluca e não entendeu bulhufas, tudo bem, acho que nem eu entendi direito :P, mas foi "um pensamento solto" que me passou pela cabeça e achei que devia registrar. 

Essa semana eu fiz uma viagem de carro, sai bem cedo (leia-se madrugada) e assim tive a chance de acompanhar o nascer do Sol... sempre belo! E a saga do horário de verão continua, apesar de gostar do danado, ainda continuo penando, se nessa semana consegui fazer café todos os dias direitinho, teve um dia que fiz a façanha de acordar, começar a me arrumar e, de repente, me dou conta que eu coloquei os sapatos antes da calça! Tá puxado... :P


E no meio de toda a maluquice do dia, ainda tive que tirar a poeira do meu francês, em um desses encontros meio estranhos da vida, em um papo informal, um conhecido de um amigo soltou uma expressão em francês, e eu respondi, surpreso, ele soltou um: "Parlez-vous français?!". Expliquei que estudei francês durante um tempo, por conta de um projeto, mas que por não poder praticar já tinha perdido muito do vocabulário, mas que se fosse preciso ainda conseguiu me "virar", pedir ajuda, orientações e que poderia cantar em algum cabaret! (Não sei porque na escola de inglês sempre ensinam aquelas musiconas!) kkk

Segundo ele, chegado a pouco tempo da França, meu francês é muito bom e nem parece que eu estou a tanto tempo se estudar, cof cof cof... Segundo ele, realmente é complicado se não praticar, a conversa seguiu e logo eu tive que voltar ao que estava fazendo, na despedida ele disse que tinha sido uma boa surpresa me encontrar e que agora poderíamos manter contato e aproveitar para desenferrujar a língua....

Oi?!

Então tá, né?! No meio tempo, o jeito é ir remando... ;-)


(J´ai cru entendre - Do filme: Les Chanson d´Amourtradução)

Um navio no porto é seguro, mas não é para isso que os navios foram feitos.
(William Shedd)

Rusty

E você se dá conta que pode estar exagerando um pouquinho, quando se dá conta que tá meio complicado de enxergar o teclado do computador porque está escurecendo e você passou o sábado inteiro trabalhando, com direito a tirar um cochilo de 15 minutos, "descangotado" em uma cadeira, após o almoço. Essas últimas semanas tenho trabalhado igual gente grande e acho que eu estava um pouco enferrujado, mas é o que tínhamos para o momento, e o pior de tudo, fiquei feliz porque eu consegui resolver uma treta maligna! ehehehe

Agora o ponto alto da semana foi o bendito do horário de verão, como fala uma frase que eu ouvi certa vez em uma reunião: Eu fiquei mais perdido que filho de puta no dia dos pais!

Confesso que não gosto muito da frase, meio machista, meio esquisita, mas enfim, ela define exatamente como eu me sinto nas primeiras semanas do horário de verão! blép :P
Só para ter ideia do meu estado, teve um dia dessa semana que eu acordei, tomei banho, me arrumei e fui para a cozinha preparar o café... como estava com fome, fiz ovos mexidos (que ficaram bem apetitosos por sinal), coloquei a mesa, me sentei, e.... Cadê o café?! Pois é, eu "só" esqueci de fazer café! PQP!.

Mas no fim, tudo dá certo, e a sexta chegou! 
No meio da confusão, às vezes precisamos parar e nos lembrar que nem só de trabalho vive o homem, a coisa foi decidida meio que em cima da hora, mas acho que era para ser,
tudo deu certo, o restaurante estava mais acolhedor naquela noite, ao redor da mesa rostos conhecidos, um bom vinho, boa comida e entre muitas histórias, planos e risadas, um café forte fecharia a noite!

Foi legal, um daqueles encontros que no final a gente sai com o ânimo renovado. E no mais, nada de muito novo na fronteira, continuo esperando que algumas sementes germinem, e assim, vamos que vamos! 



Hasta breve! :-)


My Oblivion

"A mensagem chegara com alguns anos de atraso, mas ainda assim o deixou feliz pelas palavras que ali encontrou, ao pensar por quantas vezes esperou por elas, se deu conta de que muito tempo passou desde a última vez que se falaram. Contudo, de forma alguma aquele fora um silêncio magoado ou ferido, era apenas o silêncio tranquilo daqueles que já resolveram, ou então, que não se resolveram, mas que escolheram soltar ao vento tudo aquilo que não mais pertencia a eles...

E talvez por isso mesmo, por terem sido cultivadas na sombra amiga da amizade, longe do calor do momento e com a calma e sabedoria que só o tempo trás, que aquelas poucas linhas pareciam ter um sabor tão adocicado. Sorrindo de canto de boca, balançou a cabeça para os lados, enquanto pela janela via as pessoas passando apressadas naquele dia quente, apesar de ter erguido umas das sobrancelhas, como costumeiramente faz, não disse nada. Apenas tomou o último gole de café, enquanto fechava o computador.

Por fim, lembrou-se que no final, a última palavra e por sinal a mais dura, havia sido dele, dele! Quem diria... Dureza que foi ao chão quando, em uma noite, reconheceu os números que chamavam em ligação pelo telefone, era um momento de grande perda e tristeza para o outro, e por isso mesmo fez o que pode, e que sabia que o outro também faria por ele, mas nunca mais se olhariam no fundo dos olhos.

Talvez um dia, quem sabe, sentem para um café, talvez não...  

Afinal é assim que os amigos fazem."



"...Dá-me tempo de acertar nossas distâncias"

(FERNANDO PESSOA)

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Espero que todos estejam bem e não tem sucumbido a esse calorão do demo que tem feito por aqui, início da semana vi o termômetro chegar aos 43 graus, coisa que a muito não via.

Então, entre mortos e feridos, ao final da semana parece que todos vão se salvar, por isso, aproveitando uns minutos antes de ir embora para casa, resolvi dar uma fuçada no bloguinho e achei esse post, ainda "não publicado" e meio incompleto, talvez seja um bom momento para deixá-lo "ir".

E assim vamos que vamos, Hasta breve!

Mi Sueños

...
Eu não tenho nada pra dizer
Também não tenho mais o que fazer
Só pra garantir esse refrão
Eu vou enfiar um palavrão
...
(NADA A DECLARAR, Ultraje a Rigor)

Na verdade é mentira! Estou trabalhando igual gente grande e por isso estou "levemente" enrolado nessas últimas semanas. Mas eu não queria deixar passar mais uma semana sem postar, relendo o meu último post, fiquei imaginando quando daquele "garoto" ainda existe nesse blogue, quanto dele já cresceu, se os sonhos e desenhos continuam os mesmos... Acho que isso pode render alguns comentários. Enfim...

No meio tempo vai uma musiquinha que eu ouvi outro dia na rádio dos hermanos e que me deixou "suspirante"... 

Hasta breve! ;-)

(ENREDAME, Fonseca)

O Desafio

Pois é, vocês nem sabiam que eu tinha ido, mas eu voltei!!! :-)

Ando meio enrolado com o trabalho, também precisei fazer algumas viagens e, por fim, porém não menos importante, acho que eu estava precisando de uns dias para mim. Problema é que, ando sendo atropelado pelos dias e isso me deixa meio angustiado também...

Mas, de volta à nossa programação normal, vou retomar respondendo ao desafio que a Madi me fez, adoro essas coisas e aproveito para pedir desculpas pela minha péssima educação e pela demora na resposta. Depois coloco as visitas em dia e espero voltar ao ritmo normal de postagens, ou não... :P

Vamos lá!

1 - Como surgiu a ideia do blogue e por quê?

Então... ser um blogueiro nunca um objetivo para mim, na verdade, eu desconhecia a existência dos blogues até o ano de 2006. Naquele ano, pela primeira vez, eu me vi atraído por um outro "garoto", dono de um sotaque muito bonitinho (meio carioca, meio "tuga"), ele foi o primeiro homem por quem de verdade me vi interessado.

Era todo um novo mundo para mim! Resumindo a história, eu aprenderia que Príncipes até existem, mas o final nem sempre é feliz... depois da "ascensão e queda do Império Romano", eu me vi as voltas com um torvelino de emoções sem saber ao certo o que estava acontecendo. A caixa de pandora havia sido aberta e eu não sabia fechá-la, não sabia como lidar com aquilo e também me sentia extramente inseguro para sair pelo mundo.

As coisas foram crescendo, crescendo e eu via hora que ia explodir, tamanha a minha angustia e ansiedade naqueles dias, até que de alguma forma eu fui parar em um blogue. Finalmente alguém que me entendia! Devorei os posts, venci a timidez e comecei a comentar... a ideia do meu próprio blogue veio logo depois, mas eu ainda teria que vencer minha timidez e minha tendência a não querer falar sobre mim.

Esse blogue veio a sair do ar, nunca pude contar o quanto ele me ajudou, cheguei a escrever para o e-mail do blogue, mas nunca tive resposta. Pouco tempo depois nasceu o meu bloguinho, aos poucos a timidez foi dando lugar a vontade falar, de ser visto e escutado... e cá estamos! 

Quem tiver paciência, vou deixar abaixo os links para os meus primeiros posts "de verdade", que contam como nasce o Latinha.








2 - O nome dele tem algum motivo específico?

Tomada a decisão de ter um blogue, surgiu um impasse... eu não tinha macheza suficiente para assinar meu nominho nas postagens, mas que nome dar para o Blogue??? Passei alguns dias pensando nisso, até que por alguma razão cheguei ao Tin Man, o Homem de Lata da história do Mágico de Oz.

Se por um lado eu fui precoce para um bocado de coisas, para as questões do coração, eu sempre fui meio lerdo, por uma série de razões eu acho que demorei mais para me "ligar", e mesmo assim... digamos que eu nunca fui lá muito ousado. Eu vi meus amigos se apaixonarem, casarem, fazerem loucuras, em nome do tal do "amor"...  E eu lá, faceiro! Era como se eu foi imune a tudo aquilo, como se eu não tivesse coração.

Então me pareceu adequado assumir a personagem do Tin Man! O Homem de Lata!
Bastaram alguns posts, para o Edu "supimpamente" me chamar de Latinha, e então eu resolvi adotar o apelido, nasceu assim o Blogue do Latinha.

3 - Já se meteu em problemas por causa do blogue?

Não. Nunca tive problemas por conta do blogue.

4 - O que o blogue te trouxe de bom desde a origem dele?

Confesso que o primeiro benefício que ele me trouxe foi poder me entender melhor. Mas a grande verdade é que uma das melhores coisas que já me aconteceram na vida, foram os amigos que eu conquistei através do blogue... e fico feliz em dizer que não foram poucos!

Muito de quem sou hoje, eu devo ao blogue! E é por isso que ele ainda existe, não que eu esteja assim "nadando de braçada", mas gosto da possibilidade que cada post me traz, de repente um novo comentário, um link para um novo mundo... 

5 - Já teve tua privacidade invadida por causa do blogue?

AHUAHUAAH Eu ia dizer que tirando o Douglas, que vez por outra publica minha foto "de verdade", eu nunca tive um problema de privacidade! Confesso que em algumas ocasiões talvez eu tenha sido mais invasor que invadido, mas juro que foi sem querer.

Em relação a privacidade, acho que hoje, muito poucas pessoas não sabem quem eu sou "de fato"! O Latinha ainda existe porque eu gosto muito dele, ao longo desses anos ele de certa forma "cresceu" e tem sua vida... Ainda não estou pronto para me despedir dele! :-)


Madi, espero ter cumprido a tarefa a contento!

Se alguém tiver alguma pergunta, por favor, fique a vontade para deixá-la nos comentários [ehehehe].  Supostamente eu deveria indicar cinco pessoas para repassar o desafio, mas vamos fazer um combinado!? Quem por aqui passar e sentir vontade responde ao desafio, só avisa aqui nos comentários para podermos saber, certo?

Bom, agora é por as visitas em dia e aos poucos vou colocando as postagens "em dia"!

Hasta breve.

Make a Wish

Eu já estava na segunda metade da minha graduação, hora de começar a tentar entrar no mercado de trabalho, a meta era arrumar estágio! Era um tempo estranho para mim, boa parte da adolescência eu havia falado que seria médico, contudo, entre uma prova de segunda fase e outra, eu prestei vestibular para um curso de exatas, e... passei! Até bem colocado diga-se de passagem... Como eu não fui aprovado nos vestibulares de medicina, instalou-se uma grande dúvida, enfrentar um ano de cursinho ou fazer o curso que eu havia sido aprovado? Eu optei pela segunda escolha, não me pergunte por qual razão, só sei que foi assim

Costumo brincar que só me formei porque, no primeiro dia de aula, me sentei próximo às pessoas "certas", talvez se tivesse sentado algumas fileiras atrás, estivesse até hoje na faculdade! Mas aquele pessoal se tornariam meus melhores amigos naquele período, a maioria deles já trabalhava, uma das garotas já era formada em Administração, o outro já tinha feito curso técnico, talvez por isso eu me sentia motivado a ser inteligentão também. Um dia preciso contar isso melhor, mas no fundo, olhando bem... tive que reconhecer que eu possuia desde criança "as habilidades" necessários para aquele curso, por isso até que eu acabei me saindo bem, no curso que eu acabei escolhendo nos 45 minutos do segundo tempo, meio que por acaso. :P

E foi assim que naquele ano eu precisava começar a trabalhar, meu primeiro estágio foi em uma empresa pequena, em Valinhos, onde eu era estagiário apenas para efeito de pagamento, pois trabalhava e respondia como gente grande. Aprendi um bocado... Depois surgiu a chance de ir para uma empresa grande, multinacional, usar gravata!!! Lembro que eu queria muito, muito mesmo passar naquela seleção. Fiz toda a seleção, provas, dinâmicas, entrevistas, fui eliminado na penúltima etapa... fiquei arrasado! 

Tempos depois eu ouviria uma frase:

Dizem que quando os deuses querem nos castigar, eles atendem aos nossos pedidos! 

Pois é... se meus pedidos tivessem sido atendidos, eu hoje seria Pediatra, provavelmente teria um Corola prata - apesar que eu gosto mais do Civic e tenho certeza que continuaria usando minhas botinhas, porque não curto aquele sapatinho branco. Mas é bem provável que eu não tivesse chegado ao final do curso, muitas vezes eu não consigo ter o distanciamento necessário para poder desempenhar bem uma função dessas... Lembro quando uma pessoa próxima a mim, que estudava Fisioterapia, perdeu um paciente, um garoto que ela acompanhou durante semanas na UTI, ele teria alta em um ou dois dias... Mas naquela manhã, quando ela chegou encontrou o colchão do berço virado... ele havia tido uma piora durante a noite... Nunca pude esquecer o choro sentido dela... Mas, enfim... reportemos ao fato! Acho que não ia rolar .

Também tenho que reconhecer, que se eu tivesse sido aprovado naquela seleção que eu tanto desejava, não teria tido em alguns poucos meses depois a chance de ter sido aprovado em uma outra seleção, dessa vez para um importante Centro de Pesquisa na época e vivido uma experiência que mudaria completamente a minha forma de encarar o trabalho, de ver o mundo... Muito do profissional que eu sou hoje, eu devo aquele período que passei no "famoso Prédio 11". Isso sem mencionar que seria lá, o lugar escolhido para eu encontrar aquela que seria a minha melhor amiga de sempre!!!

[Tempo presente]

Fiquei pensando nisso porque tenho acompanhado a saga de uma colega de trabalho com quem tenho um relacionamento muito próximo, ela desejou muito conquistar uma oportunidade e por conta disso, está prestes a embarcar para um temporada no exterior. Era o desejo dela! Inclusive nos aproximamos mais ainda, porque acabei ajudando no processo que ela participou, visto que havia alguns "pontos de aderência" entra a minha área e a área que ela está ingressando, tanto que ela brinca que vai me fazer ir para também...

Desejo atendido, deveria ser sinal de festa, certo!? Talvez, mas a verdade é que ao longo desses meses de preparação para a sua ida, tenho acompanhado alguns desgastes na relação dela com alguns familiares, por conta da tensão da mudança de área, de país, da ansiedade e das próprias questões de ordem prática envolvidas. 

Não pude deixar de pensar que ela queria tanto a oportunidade, que aquilo deveria ser uma possibilidade tão interessante para todos e principalmente uma fonte de alegria, mas que se ela não se cuidar, tal momento pode se tornar em um foco de grande problema. Tentei alertá-la, com jeitinho, sobre isso...

E como quando a gente aponta um dedo para o coleguinha, três outros dedos apontam para nós... também não pude deixar de pensar, nos meus "desejos"... e em até que ponto devemos persegui-los! ;-)

Enfim... vai saber... de qualquer forma, meditar eu irei! 

Que possamos fazer dessa uma boa semana! ;-)

Abração.

"Era uma pessoa igual a cem mil outras pessoas. Mas, eu fiz dela um amigo, agora ela é única do mundo"

Para curtir a tarde...

Porque hoje é sexta-feira...

E, não sei por que razão eu passei o dia assim... 
E, porque a noite está quente...
E, porque as ruas estão com um movimento atípico, um frenético vai e vem, que na verdade nem me importou muito...

E, porque já que você está sem um par, você fica ali, sentado no cantinho, olhando os outros dançando, enquanto mexe o gelo dentro do copo, displicentemente com o dedo enquanto se perde nos pensamentos, até sentir a garganta queimar enquanto sorve mais um gole.



Esse bolero, Tu me Acostumbraste, é citado no conto Aqueles 2 do Caio Fernando Abreu, que é um conto que eu gosto muito e que fuçando essa semana eu acabei reencontrando, relendo, e ficando assim... ;-)

Quem quiser ler o conto, favor clicar AQUI Ó !!!

Me amarrei na voz dessa cantora... 
Um ótimo final de semana a todos .

El Latón! ;-)

(Só para ninguém achar que eu estou perdido em algum casino no Paraguai, são 20h30 e eu [ainda] estou trabalhando, bem.... deveria, né? :P)

11 x 11 (Onze Perguntas e Onze Respostas)

Dia desses o Mark, do blogue As Aventuras de Mark, publicou esta postagem em respondia ao desafio de responder onze perguntas, achei as perguntas simpáticas e vou entrar na onda também e deixar uma versão "Latinha", fica o convite para quem quiser participar! 

Então, vamos que vamos

1. O que você não sai de casa sem?

Apesar de trabalhar com tecnologia, às vezes me desapego da tecnologia e gosto de sair livre, leve e solto. Pode ser um pouco de neura minha, mas eu (quase) nunca saio de casa sem um "plano", não sou um ser tão liberto a ponto de sair de bobeira por ai, eu até queria, mas nunca deu muito certo. Geralmente eu já saio com as coisas meio planejadas, onde ir, o que fazer, quanto tempo pretendo fazer.... 

2. Qual é o seu animal favorito?

Essa é fácil: Cachorro!!! Eu os adoro, principalmente os da raça Boxer, adoro o temperamento deles e são ótimos parceiros para assaltos à cozinha.

3. Qual é o seu sapato favorito?

Eu sou fã de botas (boots), sabe aqueles sapatinhos "de engenheiro" como eu brinco?!  Pois é, quase sempre você me acha de jeans, essas botinhas e camisa (ou camiseta polo também). E quanto aos sapatos sociais, nunca fui fã dos solados de couro, sempre preferi os de borracha e tenho uma queda por estilo Oxford.

4. Produto de maquilhagem indispensável?

Então... tem duas coisas que eu sempre uso, que não acredito que se enquadrem como maquiagem, mas é protetor solar no rosto e creme para as mãos (sou desses!).

5. Qual é o seu maior sonho?

Eu estou naquele pacote básico, e por que não piegas, mesmo. Fazer um bom trabalho, conseguir fazer umas viagens, ter alguém para esperar ou alguém para me esperar no final da noite... Alguém para deitar a cabeça no colo e ficar conversando sobre bobeiras... "só isso"! Ah! E world peace! É claro. :P

6. Qual o seu maior defeito?

Meu maior defeito... Eu sou "meio" ansioso, isso as vezes me atrapalha. Mas acho que meu maior defeito é ser "zen rebelde", eu posso ir aguentando um bocado de coisas, calmamente. Mas vai ter um dia, que eu amanheço com "o burro amarrado" - como dizia meu avô, que eu vou sair rodando o machado por aí.

7. O que é que mais lhe irrita nas pessoas?

Então, cada caso é um caso... mas ingratidão é algo que me incomoda bastante.

8. O que mais gosta de comer?

Via de regra eu não tenho problemas com comida e estou sempre aberto às possibilidades. Normalmente prefiro frango e peixe a carne vermelha, mas não sou radical. Uma coisa bem simples e que gosto bastante é colocar lascas de bacalhau, uma porção generosa de cebolas (eu gosto das roxas), azeitonas pretas (portuguesas, por favor) e cobrir tudo com uma porção generosa de um bom azeite extra-virgem... com um arroz branquinho, fica bom hein....

9. Doce ou salgado?

Para que a gente vai brigar?! Vamos se juntar, doce e salgado ué.

10. O que te deixa feliz?

Fico feliz quando tenho a chance de compartilhar um momento bom com meus amigos, com minha família, aquele momento que você olha ao seu redor, observa seus amigos ou sua família, muitas vezes rindo, brincando e naquele instante você sabe que aquele foi um momento bom. Quando isso acontece eu fico muito feliz! 

11. Escolha cinco blogues para responderem a este desafio.

Fica o convite para quem por aqui passar, a responder essas perguntas... achei bacana.

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Que possamos dessa uma boa semana! ;-)

No mais, hora de por os óculos de sol (com grau, por que eu sou meio cegueta), abrir a janela do carro (para deixar o vento ir bagunçando os cabelos) e ouvir uma musiquinha...



(ai ai) Inté.

Esquisoterices (ou não! Vai saber) :P

Não me lembro bem, se eu li ou se me contaram, enfim! Fato é, que de alguma forma eu fiquei sabendo que poderíamos ver a vida como uma espiral ascendente, começamos em um ponto e conforme vamos "evoluindo", ou nos desenvolvendo, crescemos e essa espiral vai se expandindo. Assim, determinados momentos ou situações, podem ser encarados como "provas" e ao sermos bem sucedidos, damos início a um novo ciclo de crescimento ou desenvolvimento, entretanto, se por alguma razão falhamos, ficamos de alguma forma bloqueados naquele nível. A própria vida se encarregaria de nos apresentar novamente aquele "desafio", até que, em algum momento, tenhamos condições de superá-lo. Tudo bem que eu estou simplificando a n-ésima potência as coisas, mas acho que já deu para entender a ideia da coisa toda. Não sei o fundamento, ou mesmo se é verdade, mas por algumas vezes, eu já tive a sensação de que isso poderia ter lá seu fundo de verdade.

E dai estava eu pensando... Algum tempo atrás, estava eu fazendo Doutorado em uma importante instituição, um bom desempenho até então (sou desses!) e tudo parecia caminhar bem, entretanto, apesar de ter cumprido todos os requisitos, eu acabaria desistindo no final, não apresentei minha tese ("só isso!"). Por alguma razão, o trabalho não deslanchou, os resultados não vieram e a coisa toda simplesmente não engrenou, eu acredito que poderia até ter apresentado (talvez eu devesse ter apresentado), mas justamente por ter feito as coisas do jeito que devia, eu tinha consciência que o trabalho não estava adequado e não era digno de ser apresentado.

Me lembro da última conversa tête-a-tête com o meu orientador. Já era comecinho da noite, apenas eu e ele no laboratório, calmo de uma forma que eu acho que nunca mais vou ficar na vida, muito tranquilamente agradeci pelo tempo dele, pedi desculpas pela forma como estávamos "terminando" e disse que apesar de tudo, no fundo me sentia estranho, pois na época do nosso primeiro encontro, ele havia me perguntado o que eu buscava. Pois bem, naquele dia, tudo o que eu havia mencionado, eu havia de certa forma conquistado, que aquela não era a forma como eu tinha imaginado chegar ao final, mas que o título nunca fora o objetivo para mim, por isso não tinha receio de desistir. Acredito que quase derrubei o velhote da cadeira, imagino que ele esperava que eu fizesse algum tipo de apelo, mas creio que ele não esperava que eu dissesse aquilo - acho que nem eu! 

E foi assim que eu afundei bonito, igual ao Titanic, sem música erudita tocando, mas com pompa, circunstância e artigo publicado, é bem verdade que ele talvez pudesse ter me dado uma mão, quando a coisa começou a fazer água, mas não o culpo. Foi uma época meio complicada para mim também. De qualquer forma, foi um pequeno passo para qualquer pessoa, mas um passo gigantesco para aquele garoto que, desde o pré-primário, nunca havia reprovado em nenhuma disciplina, em uma noite eu virei uma espécie de "nerd renegado". Maior reflexo disso tudo, acho que foi um sentimento de vergonha que eu carreguei por algum tempo, estranho como podemos ser nosso pior carrasco, ninguém me falou nada sobre isso, meus chefes entenderam, tive o apoio da família e amigos, que provavelmente acharam que eu estava ficando mais maluco do que normalmente já sou, mas eu meio que tinha aquela sensação de que meus filhos iam nascer marcados! Bobeira e preconceitos meus... eu admito.

Tempo presente... Uma conjunção de fatores me leva novamente a um projeto de doutorado, há alguns bons meses venho alinhavando uma observação, que virou uma ideia e que a essa altura já é praticamente uma hipótese. E assim, algumas conversas, reuniões e viagens depois, encontrei algo que me parece bastante promissor, tanto que na última reunião ouço que devo começar a me informar sobre os processos de seleção... Vai começar tudo de novo!


Agora, advinha qual é o primeiro nome na lista de lugares para onde eu provavelmente vá?! Pois é, a volta do filho pródigo ou o bom filho a casa torna?


É bem verdade que a coisa toda começou diferente dessa vez, apesar do cenário ser um velho conhecido, são novos personagens e acredito que eu mesmo estou diferente. De qualquer forma, me parece que é hora de fazer contas com o passado e de enfrentar velhos fantasmas... 

Não que eu seja tão apegado assim a essas coisas, mas não pude deixar de relembrar tudo, até porque, como a vida tem um senso de humor bem interessante, meu futuro "endereço" pode vir a ser literalmente na frente do meu antigo laboratório... Seria isso uma nova prova?! O fechamento de um ciclo? Pelo jeito, ano que vem vai começar tudo de novo, e talvez seja adequado invocar o meu Momento Obama!



No meio tempo, eu tenho feito por merecer meu salário, mas como trabalho sem diversão fazem do Latinha um chatão, é tempo de também de colocar o bloco na rua, viagens à vista!!!. Falar nisso, alguém tem uma fantasia de Ovelha para emprestar?! ho ho ho

Então, nzé?! Eu não sou assim huge fã da Milley Cyrus, mas a letra dessa música me chamou a atenção desde a primeira vez que eu a ouvi, como a versão original é bem bonitinha, mas meio açucarada... Vou apelar para essa versão em que o mocinho canta muito bem também! cof cof cof. Já comentei com vocês que tenho um certo fraco por sotaques, nzé?! ;-)

Inté.