O que me levou a esse pensamento?! Foi a percepção de que eu também não me encaixaria no perfil do Encantado “típico”. É bem verdade que ao longo dos anos busquei dar uma polida “na lata”... Isso não aconteceu por ninguém, fiz porque acreditava que esse era o caminho a ser seguido, que isso era o que todos faziam, por conta disso, me parecia natural a tendência de encontrar “outros”. Devo confessar que até os encontrei, mas, por diversas razões, não eram eles... nunca me esqueci de uma frase lida em alguma livro: “Quando os Deuses querem nos punir, eles atendem aos nossos pedidos”. Em alguns momentos, isso foi verdade no meu caso...
Hoje, me vejo obrigado a reconhecer que talvez, em algum ponto, eu tenha me perdido em meu mundo de números, fórmulas e regras. e agora, a opção de adaptar para viver me pareça mais interessante no momento... mesmo que perdido em meus próprios preconceitos, em alguns momentos interpretei que isso fosse uma “entrega de pontos”, ou então, um “rebaixar de padrões” como diriam alguns.
Enquanto isso, na sala de justiça...
Eu vou me atropelando com aquela disciplina que eu me matriculei... e entre provas matemáticas, indução finita, recorrência e toda sorte de logaritmos e coisas "esquisitas" da matemática, a única certeza é que não é isso que eu quero fazer. Não vou abandonar o curso, vou até o final (#soudesses), uma estratégia meio Titanic... afundo, mas afundo com classe! ;-)
No mais... esperar a próxima semana, um projeto vai levar a ficar uns dias na Capitar... e para fechar esse post "reflexivo"... na melhor, que relembrar Eros e Psique de Fernando Pessoa
Inté
11 comentários:
L.... vc me fez "rever" uma música que eu ouvi inúmeras, inúmeras vezes durante minha juventude. Que boa lembrança. mas, confesso que "agora" no tempo em que estou ela se faz mais verdadeira, maia acertada. Somos nós, somos nós mesmos os responsáveis por nosso caminho, nossa estrada de tijolos amarelos e dourados.
Refletir no outro o que devemos buscar em nós.. é um erro. Um erro que só aprendemos a acertar..depois, muito depois de o termos cometido várias vezes.
beijos L. e gracias pela linda poesia que eu tinha esquecido.
ah, eu já me peguei pensando sobre isso de pessoas perfeitas várias vezes.
Não sei porque... me desculpe... mas, sempre que leio textos assim... melancólicos, é essa a palavra?... eu penso o quanto é cedo demais para você, pessoas como você, que não percebem que tem o mundo à sua frente e teimam e insistem nessa batida de tambor. A vida é apenas a respiração, o se jogar, rápido, muito rápido... que coisa! (rsrs). Haverá (Deus queira que não!) o tempo certo pra isso... não tenha pressa, por favor!
Julgo que procuramos sempre um príncipe encantado, à nossa maneira.
Adorei o comentário enviadado do "doutor" Lucas: "se joga, mona!!" :-D
Bom, meu caro... apesar de toda minha "realeza" (djuuuuuuuuura) eu sempre gostei da plebe... hehehe! Vamos então em coro: te joga, mona! Hahahahaha!
E teu comment acerca dos votos só confirma o que eu já suspeitava: tu é pessoa rara e felizmente "falamos a mesma língua"! Grato pelo apoio! Hugzones, my friend! Excelente findi pro senhor!
existe uma diferença entre o amor ideal e o real. aquilo que a gente idealiza nunca é o real e nunca vai existir. temos que aprender a viver bem e sermos felizes com o real, aceitando diferenças e entendendo que vale muito mais do que o que foi idealizado.
Vixi, melhor eu não falar "te joga, mona!" (kkkkk) que ia ser muito repetitivo. Então, talvez: menino, deixe de pensar tanto e se atire mais! Melhorou?! (kkkkk)
Beijos.
idealizar nunca dá certo pra nada. a verdade é essa.
beijos querido e vá dançar!
faz um bem danado!
"TamojuntoDawson"?!? Tipo... grupal?!?! Hahahahaha! Bom semana, meu filho! Tome tento! Hahahaha! Huzgão!
Estive com esse poema de Pessoa nas mãos essa semana... Tinha que utilizá-lo num artigo e eu não sou fã de pessoa (Camoniano assumido) rs...
Enfim, sei bem o que você descreve nessas reflexões e devo dar o braço à torcer que adorei a frase citada!
Beijao!
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