Deixando a poeira baixar...

O tempo é algo interessante, a semana retrasada eu estive fora "da Firma", por conta de um projeto que eu faço em parceria e, assim, passei uma semana na Capitar. Lógico que foi muito bacana, pude fazer uma série de coisas que a tempos não fazia e também deixei de fazer outras que gostaria de ter feito, faz parte.

O trabalho correu como o esperado e foi muito proveitoso, mas, pessoalmente falando foi um tempo muito bom, ao voltar para o "mundo mágico" onde eu vivo, foi como se eu tivesse ficado fora por muito tempo! É bem verdade que os cabeçudos continuavam lá, e continuavam os mesmos, mas é como se eu tivesse mudado... e quem sabe mudei! ;-)

Acho que estamos chegando a uma época de acomodação, de deixar a poeira baixar... espero que sim, por mais que eu queria mandar todo mundo para um lugar lindo e encantado, nunca foi minha intenção prejudicá-los e se dependesse de mim, a convivência era bem mais legal... mas enfim... 

E, de repente, lá está você de madrugada a dentro, só você e o silêncio da noite, quebrado apenas pelo barulho da chuva que cai mansa... e você se deixa levar pelos pensamentos, que vão e voltam, pode mesmo que isso possa até soar como algo meio "deprê", você sabe, que de um jeito só seu, está simplesmente aproveitando aquele momento.

E por falar em simples, me lembrei de uma música, quase uma poesia que eu ouvi uma vez durante um show do Almir Sater, a música é do Renato Teixeira, mas eu gosto da interpretação da Gisele Sater. A primeira vez que eu ouvi essa música foi no show, e ainda que não saiba explicar o por que, ela me tocou profundamente naquele dia...

"... 
Da alma depende a calma
E a calma é irmã do simples
E o simples resolve tudo
Mas tudo na vida às vezes
Consiste em não e ter nada."

E, na ausência de maiores novidades, vou deixar o vídeo da música para quem tiver curiosidade de conhecê-la, essa não é a interpretação mais bonita, mas foi a melhor gravação que eu achei no momento.



Inté.

12 comentários:

Unknown disse...

Que boa música!

Raphael Martins disse...

Sotaque da roça, eh ? Rs

Anônimo disse...

Ainda existe vida inteligente na música brasileira.
A propósito: tô curtindo o ruído de uma chuvinha mansa agora mesmo... É meio deprê, mas quem não gosta?

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

Leio seu post agora e recebo a notícia do falecimento da mãe de um grande amigo ...

Estas palavras me caíram como uma graça divina:

E, de repente, lá está você de madrugada a dentro, só você e o silêncio da noite, quebrado apenas pelo barulho da chuva que cai mansa... e você se deixa levar pelos pensamentos, que vão e voltam, pode mesmo que isso possa até soar como algo meio "deprê", você sabe, que de um jeito só seu, está simplesmente aproveitando aquele momento.

Anônimo disse...

Sim, há momentos em que só a gente se entende ... e isso é bom !
Boa semana !

railer disse...

admiro como você escreve bem, como escolhe bem as palavras para expressar o que sente. quanto a mudanças, tudo na vida da gente tem um efeito em nós e acho que isso é que torna as coisas mais interessantes, pois num segundo seguinte já não somos mais a mesma pessoa.

pra você ler: clique aqui

Três Egos disse...

Eu, particularmente, gosto e preciso desses momentosmsó meus... Rs

Abraço!

FOXX disse...

não achei nada deprê, somente um momento silencioso, digamos assim, todos precisam de momentos assim...

Freddie Butterman disse...

Eu particularmente não acho esses momentos deprês ou ruins, gosto muito! Não sei se por morar em um lugar onde chove pouco, mas adoro quando chove; o silêncio, a calmaria da rua e de casa... A chuva lava a alma das casas!
Ah, e essa música é muito boa, um amigo me mandou dia desses! ;)

Se cuida!

Abraços

Fred disse...

A chuvinha caindo?! Tá acontecendo o mesmo comigo agora. Só nesse lance de deprê que num creio mutcho não... me nego! Hahahaha! Adorei teu resgate musical, fio! Hugzones!

Fred disse...

Ainda não comprou aquecedor?!? Então coloca na lista do enxoval que terei prazer em te presentear com um... heheheh! Hugzões mon ami!

Luma Rosa disse...

Oi, Latinha!!
Não encaro adentrar a noite ouvindo o barulhinho da chuva como momento deprê. Lógico que depende de como estamos, mas gosto bastante de ficar durante a calada da noite sozinha comigo mesma. Acho que precisamos de uma certa privacidade para pensar. Só faltou o vinho! :)
Bom restinho de semana!!
Beijus,

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