Vi essa frase em um texto, muito bacana por sinal, nesta semana. De certa forma ela ficou reverberando na minha cabeça nos outros dias, acho que no fundo me identifiquei, não que eu queira fazer o papel do "sofrido" aqui, mas confesso que a frase de certa forma fez todo o sentido para mim.
Ainda que de verdade eu não considere que tenha "perdido" nada, muito pelo contrário, a sensação em alguns momentos foi a de perda mesmo. Mas a questão é que eventualmente também se ganha! E é nesse momento, que a frase me pareceu ainda mais "verdadeira", visto que nesses momentos acabo ainda mais perdido, inseguro e cheio de ansiedades. Nessas horas me dou conta que assim como as tais "doenças infantis", há na vida também situações em que precisamos ser expostos ainda jovens, sob o risco de termos sérias reações adversas quando somos mais velhos.
Mas tenho que reconhecer que tenho aprendido a lidar melhor, ou pelo menos tentado [ehehe], com tais situações. Ainda que a primeira reação seja a de voltar "a prancheta", mapear valores, rever cálculos e fórmulas para ajustar parâmetros, velocidade e curso, em algum momento tenho me dado conta que as vezes tudo o que é preciso fazer é deixar o tempo ser tempo e ir resolvendo as coisas on the fly.
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Momento "autocritica": Eu sempre me sai melhor onde os outros geralmente acreditam ser mais complicado ou então me seduzi por aquilo que normalmente não seduz a maioria das pessoas. São as improbabilidades como eu brinco, aquelas situações mais improváveis mas que eu vou lá e acabo conseguindo fazer "alguma coisa" inesperada.
Também tenho que reconhecer que eu fui o adolescente "mais velho" que eu já tive notícia até hoje, agora que já sou um homem feito, sou praticamente um "Benjamim Button" da vida e com o passar dos anos tenho a sensação de estar ficado mais leve, menos sisudo e mais jovem (eu espero!). Aliás, "ser jovem" parece que vai ser minha sina, minha aparência física nunca esteve de acordo com minha idade cronológica... E isso rende algumas situações interessantes, outras nem tanto.
De qualquer forma, tenho que reconhecer que minhas improbabilidades, quase sempre tem como resultado a probabilidade mais clichê. Fato!
Mas quem sabe uma hora dessas, não é?!
Enquanto isso, no meio tempo, vamos que vamos! kkk
5 comentários:
Bonita frase essa, que nos faz pensar.
Acho que já perdi mais neste vida do que ganhei, e sendo ela (a vida) uma espécie de bingo, as probabilidades fazem parte do "jogo" o que é uma big treta.
Bom, eu também tive que ser um ´adolescente mais velho`.rs Eu fui até a pós-adolescência a pessoa mais nova da minha família (uma família de origem do interior de Portugal que aqui no Brasil sempre viveu em subúrbios do Rio, então, imagina o nível de sentimentalismo afetado com que eu sempre convivi dentro de casa!). O que eu podia fazer? A única forma de ser levado a sério era amadurecendo mais rápido.
Vendo a situação hoje, com 41 anos, eu diria que funcionou. Hoje, quando alguém toma conhecimento do meu histórico de vida, mais erudito, eu sou tratado com o respeito que me faltou no passado.
Sofro do mesmo mal de não parecer a idade que tenho, eu vejo alguns pacientes que ficam na duvida por serem atendidos por um "moleque"... rsrsrs
Em outros lugares eu ainda falo que tenho 22 anos e o pessoal acredita. Acredita mais do que se eu falar que tenho mais de trinta... rsrsrs
Li esse maravilhoso texto com vontade de quero mais.
Latinha, então você é uma pessoa diferente das demais, pke todo o mundo só consegue lidar com ganhos, achar k não consegue fazer isso e aquilo, k se vão sair mal, nessa ou noutra situação, mas com você é bem o oposto.
Homem de sorte e de autoestima elevada e controlada.
Beijinho e boa semana!
Qdo você disse k está condenado a ser adolescente pra sempre, até no aspeto físico, fiquei mortinha por ver uma foto com teu rosto. Pode ser? Então, coloca uma no Perfil de teu blog. Obrigada!
Tudo de bom!
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