Never Been Kissed

Eu recém tinha completado 18 anos quando entrei na faculdade, se hoje eu ainda sou meio "bicho da goiaba", pensa naquela época, mas enfim, lá estou trabalhando, quietinho, quando "intercepto" uma conversa torta entre os estagiários, não sei se eles não perceberam minha nobre presença ou não estavam ligando a mínima mesmo (o que não é muito difícil kkk), de qualquer forma, comentavam animadamente sobre suas aventuras amorosas na faculdade.

Caraca, eu acho que até já tinha me esquecido "do fato", mas devo confessar que eu passei o tempo inteiro da graduação sem beijar ninguém... Pois é, fui desses!!! O que me leva a concluir que eu era praticamente uma Samambaia, praticamente um dos caras do The Big Bang Theory e olha que eu acho que as mocinhas do Curso de Psicologia tinha um certo apreço pela minha pessoa, mas podia ser interesse também, já que eu sempre ia ser cobaia na clínica-escola de psicologia! :P

Não que isso em algum momento foi um "problema", mas sei lá né?! Aqueles anos na faculdade foram divertidos, teve o truco, que eu nunca aprendi a jogar direito diga-se de passagem e havia as festinhas que rolavam no ônibus fretado que nos levava para casa no final das aulas. Aliás, as festinhas foram o ponto alto da minha vida social acadêmica, além de render "ótimas" fotos, meus pileques mais homéricos foram nas festas do busão. Vale registrar que apesar de toda a minha timidez, eu alcancei certa influência na ordem social "do busão", chegando ao posto de "sub-monitor" e, claro, era o responsável pela parte do buffet das festinhas (Vai Gordinho!).

Mas, contrariando as expectativas, eu fui acompanhado ao Baile de Formatura!!!  Parem as prensas!!! LOL

Na verdade, era esperado que eu não estivesse mais na cidade na data do Baile, por isso não participei dos festejos oficiais da minha turma, colando grau na Diretoria da Faculdade. Mas a mudança atrasou, assim meus amigos me intimaram a ir pelo menos como convidado na festa. O baile foi em um famoso clube da cidade de Jundiaí (SP), uma noite muito bonita, com todos muito bem arrumados, excelente música, como eu já era um hominho naquela época, meu pai emprestou o carro e eu fui dirigindo. Só não sei como alguém me deixou sair de casa usando aquele terno, que eu nem vou comentar a respeito, ainda bem que só tem duas fotos do dito cujo.

Não consigo lembrar como aconteceu exatamente, mas lembro que fui acompanhado... HO HO HO. Ela era minha amiga e cursava Psicologia (não falei!), aquela noite ela estava com um vestido longo, sendo que a parte de cima do seu vestido era preta, com um generoso decote em V que contrastava com a pele branquinha que ela tinha e também dava uma generosa valorizada no... cof cof cof... volume. O seu longo cabelo castanho escuro estava displicentemente "meio" preso, o que deixava aquele leve ondulado ainda mais charmoso... Resumindo, ela era bonita! 

Não sei se era esperado que eu a beijasse em algum momento... ou não! De qualquer forma, espero não ter causado nenhum trauma na garota, mas me lembro que foi uma noite muito legal, dançamos, rimos muito, foi uma noite e tanto! Engraçado, ainda posso me lembrar do pai de uma amiga, "animado" no fim da festa, nos ensinando o caminho para que acertássemos a entrada na Rodovia Anhanguera e frisando para que não fizessemos "nenhuma parada" na volta!

Como um bom cavalheiro, deixei-a em casa sã e salva, antes do sol nascer... E como mandava o figurino, liguei no outro dia para agradecer a companhia! Pior que ainda ia demorar um tempinho para quebrar o jejum da faculdade, mas essa é uma outra história... com outro cenário e personagens, que ficam para um outro dia [ehehe].

Okay! De volta a terra.... vamos trabalhar né!




Inté!

3 tempos [2]

Tempo 1. Privilégios

Não sei, mas para mim, a grande maioria das vezes que alguém me falou que eu era um "privilegiado", isso de alguma forma me incomodou! Talvez pela noção de que eu tenho algo que foi "ganho" e não conquistado, alguma coisa que me foi dado sem que eu tenha tido a chance de declinar e que alguém de repente aponta como se fosse "minha culpa"... Mas eis que em tempos de "realidade", tenho que reconhecer que em alguns aspectos fui/sou sim um privilegiado... 

Mais que isso, tenho que agradecer por muitas coisas, inclusive uns tropeços vez por outra. Como eu gosto de dizer, eu poderia até reclamar, mas... não seria justo!·


Tempo 2. Sono

Estou caindo de sono, aliás no momento em que alguém ler esse texto provavelmente já terei caído! :P  Pobre de um amigo com quem eu tenho conversando antes de dormir e que nas últimas noites ficou no vácuo [sorry!], pobre do meu nariz, que é onde o celular sempre bate quando cai [hehehe].

Minhas semanas andam puxadas, reuniões onde fica "tudo certo, nada resolvido", as chateações nossas de todo dia, andam me cansando um pouco, confesso. Ah! Isso sem mencionar as famosas viagens, falar nisso hoje eu já estou pensando que domingo lá vou eu de novo...

De qualquer forma, nos últimos dias pelo menos duas coisas legais aconteceram... uma delas é que eu começo a ver que minha mudança deve mesmo acontecer, apesar das "burrocracias" e do meu chefe, acho que tudo vai dar certo... A outra coisa, foi uma situação que ocorreu, lá estou na minha sala, quando vejo um dos estagiários passar pelo corredor. De repente, alguém bate na minha porta e era ele, que havia voltado, achei que era uma visita "de cortesia", já que no momento não estamos trabalhando juntos, mas eu estou sempre "com a galera" conversando com eles. Papo vai, papo vem, até que ele meio constrangido me pergunta se eu poderia ajudá-lo, que ele havia assumido um tarefa e não sabia nem por onde começar...

Conversamos, expliquei tudo o que ele deveria fazer, como fazer e tudo mais... depois que ele saiu, rolou aquele momento "pavão"! Fiquei contente que ele teve coragem e confiou em me procurar, sabe aquele momento que você olha e acha que está fazendo as coisas direitinho?

Okay! Fim do momento Eu me amo e sou correspondido! [ehehe]


Tempo 3. Das vantagens de ser invisível

Pois é, ando com a sensação que a cada dia eu fico mais invisível... pior, quando era adolescente eu queria tanto ser "invisível", está ai... me ferrei. Nessas horas me lembro da frase que diz que quando os anjos querem nos castigar eles atendem nossos desejos...

Essa vida de estar em muitos lugares é legal, confesso que até gosto... mas tem um efeito colateral, quem está em todo lugar na verdade não está em nenhum... E acho que isso que tem me pegado nesses dias, a falta de um sentimento de pertencer a um lugar, pertencer "a um colo" (se é que vocês me entendem, heheh), enfim...

Acho que estou que nem aqueles gatos "macho"... que vive pela rua independente, só olhando, mas de repente tá lá, se enroscando na perna de alguém no melhor estilo "denga eu!!!".



No meio tempo, tenho uma apresentação do juízo final na segunda-feira, que diga-se de passagem ainda não está pronta, mais planos de viagem, mais trabalho, enfim....

Vamos que vamos...

Abração a todos!


"...Entre palavras não ditas, tantas palavras de amor..."
(A Noite, Tiê)

Ser amigo é... [3]

Dar o diagnóstico mesmo quando você apenas fez um comentário solto! :P
[kkk]


Uma boa gargalhada e começa o papo sobre séries e filmes!

Pior que eu nem sou de ouvir bolero, a culpa deve ser do meu pai, mas hoje deu vontade... Tá um friozinho, chovendo, preguiça braba, enfim... se essa vibe continuar até o fim do dia, acho que serei obrigado "a pedir uns conselhos" para o Tio Jack, puro e sem gelo! Sou desses...  [kkkk]



Hasta breve! ;-)

Pensamentos Soltos... (Das coisas da vida...)

E de volta à nossa programação normal, ou quase normal... :P

Pois é... estamos aí, mas ainda não sei se "vamos que vamos"...  
Essa semana meu avó teve [mais] um problema de saúde, apesar de hoje ele já ter recebido alta e estar em casa, não precisa ser muito esperto para ver que a coisa não anda lá muito animadora, desde o ano passado uma sucessão de coisas o tem acometido "sistematicamente" e com isso ele tem ficado bastante debilitado.

Daquele homem forte, cheio de vida (e mulheres! cof cof cof), chefe de grande família, trabalhador em grande empresa e tudo mais, hoje temos um senhorzinho magrinho, de perninhas magras, frágil, que não pode mais sair sozinho... e o que mais me preocupa, que aos poucos parece estar desistindo de tudo. Nós sempre moramos distantes, por isso nunca fomos um avô e neto daqueles comerciais, mas sempre houve um carinho... eu fui o primeiro neto, da filha mais velha, então ele sempre foi cheio de orgulho dos meus supostos feitos e conquistas...  A essa altura do campeonato, também sei que ele errou um bocado, errou rude, mas também fez muita coisa bacana... 

Isso tudo me doí bastante por sei que esse momento vai ser muito duro para duas pessoas em especial, também sinto por ele, pela desistência dele... 

Enquanto vinha para o trabalho, me lembrei do Seu T....

Seu T era pai de um grande amigo do meu pai, a quem até chamo de Tio, ele a Dona J vieram do Paraguai junto com minha avó, sendo que foram vizinhos por muitos anos. Na época que o conheci seu T já era um senhorzinho, mas bem senhorzinho... quantos domingos ao chegarmos na casa dele para visitá-lo, o encontrávamos sentado no jardim, tomando o solzinho.

Eles tiveram muitos filhos e filhas e na época, pelo avançado da idade, ele sempre era uma preocupação... a questão é que Seu T fazia aniversário bem no feriado de Finados, com isso, todo ano os filhos se juntavam para fazer uma festa - apesar do respeito à data, porque aquele poderia ser "o último ano".

Pois é... eu fiz faculdade, me mudei de Campinas e Seu T continuava lá, não dá para dizer que "firme", mas tava lá....  Brincadeiras à parte, ainda teve festa durante muitos anos até que Seu T descansasse, de fato, alguns filhos dele foram antes dele.. :P

Mas acho que isso é a vida, né?!

Por motivos de estou sem uma inspiração "inspirada" nesse momento e tem reunião daqui a poucos minutos... não tem musica no post de hoje... Mas eu volto, mais animado espero eu, daqui a pouco... 

Refúgio

Às vezes, quando as coisas parecem que estão saindo do trilho, o melhor a fazer é voltar ao "começo" e tentar novamente, nesse retorno por vezes é prudente recarregar as forças e as energias, tomar um fôlego! Acho que é isso que vou me permitir fazer hoje e amanhã... em algum lugar "por aí", vou procurar recarregar minhas baterias em meio uma sucessão de mudanças, solavancos e trancos que anda a minha vida.  

Nessa brincadeira estou voltando de mais um "bate e volta"... que em bom italiano foi "di merda"!!! Não aconteceu nada exatamente, mas ao mesmo tempo foi como se tudo tivesse acontecido... Deveria ter desconfiado na noite anterior, quando raios e trovões anunciavam que não ia estar fácil pra ninguém, por sua vez a viagem também não foi boa, não dormi direito nem na ida, nem na volta, chuva, trânsito engarrafado, minha reunião foi arrastada, o dia foi arrastado, mais chuva, ar condicionado que não funciona direito, calor, enfim... típico caso de "todas as anteriores".

Okay, passado todo o mimimi e a manha acho que no fundo apenas foi um dia não muito legal, mas aproveitando o cansaço e o saco um pouco cheio da Firma, na hora de marcar o bilhete de volta resolvi, "pelo poderes a mim investidos", que precisava de um tempinho para mim, para colocar todo mundo em ordem novamente... Fugi! Dorme com um barulho desses, chefe!!!  

Devo confessar que fico bastante chateado quando a vida me "trola" e faz questão de esfregar algumas verdades na minha cara, eu sou um homem "feito" que tem um blogue onde assina com o apelido de "Latinha", ou seja, ser "pé no chão" nunca foi meu forte, vou fazer o quê? Justiça seja feita, para algumas coisas até que me saio bem, sendo reconhecido na Firma pela minha habilidade em fazer análises e traçar cenários e estratégias. O problema é que para todas as outras coisas, prevalece meu lado cabeçudo e dai está traçado o cenário da trágedia... 

Eu realmente acredito que "no final tudo da certo" e de fato, para aqueles que tem paciência e coragem, dará... O duro é que na grande maioria das vezes, esse "certo", não é bem o que imaginamos que seria bacana para nós... De qualquer forma, me permitindo um momento de birra, eu confesso que queria estar "certo" só uma vez, só umazinha, mas parece que eu ainda sou um amador nessa brincadeira...


(DOM QUIXOTE, Engenheiros do Hawaii)


Então, peço desculpas pelo post "meio" azedo... mas sabe como é... não dá para ganhar todas! Mas está tudo bem e já que a ideia é recarregar as energias, deixa eu aproveitar o sol que está lá fora, para iluminar as ideias! (E olha que o Barbudinho lá de cima, resolveu me dar uma colher de chá e está um dia muito bonito por "aqui). ;-)

Inté...