Dentre os diversos documentos, há um pequeno envelope branco e nele repousa uma carta, escrita de próprio punho por aquele que dentro de pouco mais de um mês se tornaria meu pai! É uma carta bem bacana... quem sabe um dia eu compartilho ela aqui.
Eu provavelmente não vou ser pai nessa "encadernação", pelo menos não "no sentido clássico", mas acho que acabamos exercitando a paternidade de muitas formas ao longo da vida, e por isso mesmo, na minha profissão, eu acabo sendo um pouco pai em alguns momentos, de qualquer forma fico feliz por ter tido um bom modelo de pai!
Três coisas que meu pai já fez comigo... (fun facts)
- Quando eu era bebê, meu pai foi trocar minha fralda e prendeu meu pipi com o alfinete, obviamente após a troca de fraldas eu não parava de chorar. Minha mãe saiu tirando toda a minha roupa, até que chegamos na fralda... Ele quase morreu de culpa!
- Na adolescência, ele me dava carona na volta para casa, e me esqueceu "algumas vezes" no cursinho. Segundo minha mãe, ele chegava, guardava o carro e ao entrar em casa, bastava ela perguntar por mim, que ele rodava no calcanhar e saia que nem um louco. A lembrança que eu tenho é a de uma vez, minha aula acabou... eu fiquei esperando, esperando, esperando, os alunos do noturno começavam a chegar, quando vejo o carro dele virando que nem um louco. :P
- A maior pérola foi uma vez que nós saímos juntos para passear com os cachorros de casa, eu já era um mocinho crescido na época, e de repente o cachorro disparou... Ele mais que depressa, gritou meu o nome!!! Eu, que estava do lado dele, olhei sem entender nada, e ele mais que sem graça me olhou com uma cara que foi hilária!!!
Pensando bem, acho que eu podia ter alguns "traumas" (rs).
Espero que todos vocês possam ter tido um bom dia dos pais, e aqueles que por alguma razão não estão com seu pai por perto, que possam ter tido uma boa e querida lembrança para aquecer este dia!
Abração. Um
11 comentários:
Sim, também tenho essa pastinha de que falas com a minha cédula pessoal (o primeiro documento do bebé - pelo menos era assim no meu tempo), boletim de vacinação, até o boletim da maternidade e o boletim de grávida da minha mãe. :D Ah, e tem um recorte de jornal com o dia, mês e ano em que nasci, com uma espécie de "definição" de como seriam as pessoas nascidas naquele dia / mês / ano.
A relação com o meu pai sempre foi boa até ao momento em que se separou da minha mãe. Ele afastou-se e, actualmente, passa-se muito tempo sem que falemos. Vejo-o não com muita frequência.
O dia do pai aqui é a 19 de Março. :) É bom ter uma relação bonita e próxima como aquela que tu tens com o teu pai.
um abraço grande.
Fun facts = vida! :-)
Perdi o meu muito cedo e já há muito tempo ... acho q seríamos ótimos amigos hoje ... saudades dele ...
Super bacana seu depoimento sobre o seu ... Parabéns amigo
Beijão
Oh, gente! Desde pequeno sofrendo “bule”! (rs) A do alfinete foi de doer! Haja trauma... mas, o que importa é que hoje você tá todo fortão e centrado, né! (rs)
Muito legal essa relação com seu pai... cultive isso bastante! Ter grandes afinidades com os pais é tudo na vida!
O meu papis se foi há 5 anos e só fui ter um bom relacionamento com ele durante sua doença-ele morreu de câncer e durou 2 anos esse meu idilio com o velho, mas foi o suficiente pra ele partir em paz e eu guardar boas lembranças dele...
como diriam os cearenses " PENSE EM ALGUEM COM INVEJA DE VOCÊ"! Seu pai deve ser incrivel e sem duvida nenhuma ele ajudou a construir seu caráter... quem me dera eu tivesse estorias boas para contar sobre o meu!! E o mais legal é que vc sente que com o passar dos anos estão mais amigos! isto é demais! abraços e um beijo para seu pai!
Hilário as histórias.... E a do pipi espetado foi o record....rs nunca ouvi nada parecido.
Abraços!
Que lindo, que post lindo!! :D
"mas ele sempre procurou ser um pai presente, preocupado e amoroso, meio que do jeito dele" lembrei do meu <3
dentrodabolh.blogspot.com
Só digo uma coisa: aquela história do alfinete doeu aqui! (rsrsrs) Falando sério: acho tão lindo quando se pode ter uma relação, como essa que você tem, com o pai! Infelizmente, enquanto o meu esteve “por aqui”, sempre fomos muito formais. Havia um respeito mútuo, sem dúvida, mas não essa relação de camaradagem que você vivencia. Invejinha “branca” dos dois! (rs)
Abração
Meu pai foi um pouco ausente até o começo da minha adolescência e minha convivência com ele a partir daí foi bem difícil. Depois de mais adulto pude compreender melhor e perdoá-lo ou pelo menos, passar uma borracha em tudo. Só fui perceber o quanto ele se importava comigo depois que minha mãe viajou para outro país e tive que conviver apenas com ele. Hoje em dia temos uma relação muito boa e prezo muito ele. Já devo ter feito um post sobre meu pai no meu blog, mas qualquer outro dia escrevo outro. Até que daria um bom texto, acho... rs
Obrigado pelos comentários no meu blog! Sempre fico esperando... rs
Abraço!
Engraçado como as minhas boas lembranças com meu pai se perderam dentro da minha cabeça... É coisa de um coração cheio de mágoas, né?
Abração!
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