Mas então, gostei bastante do filme... uma história bacana, sobre um "carinha", que apesar dos seus sonhos, está preso a uma vida nada fácil e do início da relação dele com o irmão do seu melhor amigo. E assim, vemos ele passar por algumas dúvidas, incertezas e "certezas" (ehehe) que muitas vezes nos são tão comuns. Tem umas coisas bacanas no filme... algumas sutilezas que o fazem fugir daqueles filmes óbvios. Gostei bastante do filme, tudo bem eu ando meio "esquisito" ultimamente, ando chorando até em comercial de pasta de dente. (ehehe)
Por falar em "shelter", é engraçado como existem pessoas que conseguem nos dar "abrigo" e segurança com um simples sorriso ou palavra.
Por várias razões a semana começou muito bem, mesmo alguns aborrecimentos que aparecem pelo meio do caminho são capazes de me atingir esses dias, estou "Super Latinha" (ehehe). Aliás, nem tanto, tenho me sentido desprotegido. Um bocado de coisas para assimilar, mudanças profissionais, ajustes de curso nos projetos e todo um novo mundo para compreender.
Update (02/08 - 01h25)
Eu comecei a escrever esse post no início da semana, e mal sabia eu a montanha russa que me esperava ao longo dos dias que se passaram. Nada de muito grave, exceto para mim, dentre as coisas em que preciso aprender a lidar, está a questão da incerteza. Como bom virginiano eu não sei viver sem um plano ou sem entender o que se passa ao meu redor, e pior que essa semana eu passei "vendido".
Mas, nada como um dia após o outro. Aprendizados...
Daqui a pouco, exatamente em duas hora, eu embarco para encontrar uns amigos... pelo menos ganho um "colo" no final de semana.
Abraços a todos... e até a semana que vem! ;-)
You´ll never get what you want unless you take it
A story about searching for love discovering yourself and finding shelter
14 comentários:
Fala, Latinha! Curto muito os filmes gays, geralmente faço de tudo pra assistir a Mostra de filmes que rola aqui em sampa! Sempre você acha alguma coisa muito boa que não entra no circuito comercial...
E claro, baixar na net tb é uma solução! Faço isso direto tb...
Hehehe... sei bem como são essas fases de chorar com o comercial de margarina! Hahaha... choro horrores! Ainda bem q não dura muito, passa logo...
Espero que sua visita à sampa seja ótima, garoto! Curta muito!!
abração!
eu adoro The Bubble e hoje me falaram desse filme SHELTER. tenho que ver.
e sobre certezas e incertezas teno algo a te dizer: elas sempre irão nos acompanhar. faz parte. temos que aprender a escolher sempre e ser feliz envolve isso.
beijos
Nunca assisti esses filmes, mesmo pq num tenho saco para ficar horas na frente da tv...
Falando em filmes, na locadora tm um filme novo sobre o mundo de oz, lembrei de vc qnd vi.
E incerteza é algo que passa
eu tava com isso, e tah passando...
faz isso, toma chá de besouro verde q passa! ahahaha
abraços
Cara, estou doi para assistir esse filme e ainda não tive a oportunidade ver.... nao vejo a hora... falaram que é muito cool....
Fases...todos temos....às vezes caio nessa de chorar por qq coisa.... aff!!!
Abs:-)
Adorei o trailer, vou tentar achar!! Mas divulga aí o tal blog que fala desses filmes, poxa... Eu só conheço Queer As Folk, Brokeback e olhe lá (ok, tem mais alguns que eu vi).
Espero que o seu lado virginiano seja devidamente recompensado e reconfortado!
Beijo!!
P.S.: MUITO bom te receber na cidade e em casa, viu? Volte mais!
Já li no Edu que o fim de semana de vcs foi divertido, hehehe
E quanto ao filme, quero ver!
Ódio desse povo q indica coisas boas e eu tenho q ficar baixando, hehehehe
Bjos e boa semana pra ti!
Jura que vou ganhar o filme gravado????
Adoooooooooooro amigos!
hehehehe
Me add no msn ou me manda um email q te respondo com meu endereço.
leco_faria@hotmail.com
Bjo bjo bjo e mais bjo, rs
Fiquei curioso para ver esse...
Tb to a fim de ver Bubble, mas não chega em locadora nenhuma por aqui.
Com certeza vou ver!
XD
Adoro essas dicas de filmes!
Beijão!
Bem, também me sinto meio em sintonia com você nesse seu último post. Montanha russa, filmes, falta de tempo e uma vontade enorme de encontar os amigos nos blogs.
Queria apenas comentar. O último filme que assisti com relação à temática foi "Blue"! Simplesmente magnifíco! Algo que não imaginamos que o cinema pode fazer
Um grande abraço
caro latinha, passei para deixar um abraço e agradecer a tua simpatia...
sabe que te estimo!
Que chato essas pessoas ocupadas que não atualizam, rs...
Bjos
Shelter. Aqui está um troço utópico no mundo gay. Todos dizem querer, mas dificilmente estão dispostos a dar. Querem Shelter, desde que não tenham que mudar algumas condutas que considero muito sérias nos gays em geral, que acabam "quiemando" nosso filme diante de nossa sociedade e mesmo de nosso grupo. Falo da promiscuidade, da falta de envolvimento e intimidade, ausência de fidelidade. OK, é bem possível que isso não represente a maioria, afinal, nós, gays casados (isso mesmo, casados, que é inclusive o que torna o filme mágico e a interpretação dos atores de boníssima qualidade - a possibilidade de um vínculo duradouro e fiel), estamos em casa vendo filmes ou cozinhando com outros gays casados, também fiéis há décadas, portanto não estamos nas estatísticas do "quadrilátero gay" de São Paulo. O gay, frio e desvinculado, que aparece no noticiário e em tantas discussões sobre diversidade, o cara da balada e de corpo malhado, passa uma idéia distorcida daquilo que de fato somos. Amo minha orientação sexual, amo meu marido de corpo, coração e alma, amo ver filmes sobre nossa história, chorei às pencas vendo o filme, maridão do lado, consolando, abraçando, beijando, dizendo em meu ouvido o quanto me ama e o quanto o sensibiliza ver minha emoção tão autêntica e transparente ao ver um filme explícito sobre aquilo que de fato somos: seres humanos que curtimos pessoas do mesmo sexo. O gay nunca deveria deixar de buscar sua humanidade. Muito da falta de vínculo vem da vergonha de ser gay. Sim, a maior parte dos gays morre de vergonha de sê-lo, e prefere viver uma vida marginal. Espero que mais e mais filmes mostrem nossa intensa e extrema capacidade de amar, que transcende sexo biológico e psíquico, que tem a coragem de enfrentar uma realidade à frente que não será fácil, e quem disse que a vida tem que ser fácil? Deveríamos nos defender para que fôssemos mostrados como seres monogâmicos e não "ficadores ficantes que ficam", onde doces "olás" transformam-se rapidamente em "adeus", geralmente após uma noite fugaz de "um beijo, olhos fechados e corpos se usando para masturbação autista".
Vamos fazer um filme, cara?
Shelter. Aqui está um troço utópico no mundo gay. Todos dizem querer, mas dificilmente estão dispostos a dar. Querem Shelter, desde que não tenham que mudar algumas condutas que considero muito sérias nos gays em geral, que acabam "quiemando" nosso filme diante de nossa sociedade e mesmo de nosso grupo. Falo da promiscuidade, da falta de envolvimento e intimidade, ausência de fidelidade. OK, é bem possível que isso não represente a maioria, afinal, nós, gays casados (isso mesmo, casados, que é inclusive o que torna o filme mágico e a interpretação dos atores de boníssima qualidade - a possibilidade de um vínculo duradouro e fiel), estamos em casa vendo filmes ou cozinhando com outros gays casados, também fiéis há décadas, portanto não estamos nas estatísticas do "quadrilátero gay" de São Paulo. O gay, frio e desvinculado, que aparece no noticiário e em tantas discussões sobre diversidade, o cara da balada e de corpo malhado, passa uma idéia distorcida daquilo que de fato somos. Amo minha orientação sexual, amo meu marido de corpo, coração e alma, amo ver filmes sobre nossa história, chorei às pencas vendo o filme, maridão do lado, consolando, abraçando, beijando, dizendo em meu ouvido o quanto me ama e o quanto o sensibiliza ver minha emoção tão autêntica e transparente ao ver um filme explícito sobre aquilo que de fato somos: seres humanos que curtimos pessoas do mesmo sexo. O gay nunca deveria deixar de buscar sua humanidade. Muito da falta de vínculo vem da vergonha de ser gay. Sim, a maior parte dos gays morre de vergonha de sê-lo, e prefere viver uma vida marginal. Espero que mais e mais filmes mostrem nossa intensa e extrema capacidade de amar, que transcende sexo biológico e psíquico, que tem a coragem de enfrentar uma realidade à frente que não será fácil, e quem disse que a vida tem que ser fácil? Deveríamos nos defender para que fôssemos mostrados como seres monogâmicos e não "ficadores ficantes que ficam", onde doces "olás" transformam-se rapidamente em "adeus", geralmente após uma noite fugaz de "um beijo, olhos fechados e corpos se usando para masturbação autista".
Vamos fazer um filme, cara?
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