O Combo!



Érr...

Houve uma época, na minha santa ingenuidade que eu acreditava [de verdade] que se A gosta de B e B gosta de A, então já é! A e B vão ficar juntos e vai rolar um felizes para sempre... Entretanto, da teoria a prática a coisa é um pouco mais delicada.

Esse final de semana três pessoas conhecidas passaram por situações relacionadas ao seus respectivos relacionamentos, tal qual um filme, eu acabei circulando entre essas histórias, algumas vezes mais ativamente outras apenas como expectador. Felizmente, apesar das turbulências, no fim do domingo todos estavam bem,  mas fiquei matutando sobre algumas coisas...

Seja começar um relacionamento, seja consolidá-lo, há sempre questões a serem postas sobre a mesa e a grande questão é... E agora José?!

Até que ponto as diferenças sociais, culturais, de visão de mundo mesmo, podem interferir em um relacionamento? Sempre entendi que um relacionamento é um exercício de negociação, em algumas coisas cedemos, em outras marcamos posição e se ajeitar direitinho todo mundo fica feliz. Mas nem sempre é assim e mais que isso, há um limite de diferenças que um relacionamento pode suportar?!

Vale a pena entrar em um relacionamento quando essas diferenças parecem abismos?

Só sei que nada sei... mas depois preciso escrever melhor sobre isso...  ;)

Enfim, dito isso, vale registrar que não estou em nenhuma relacionamento, mas ando querendo aderir! E só para constar, em relação ao colega do projeto (do outro post) era só uma observação mesmo, como era previsto, nunca mais tive notícias, projeto novo, novas paixões! ;-)  (Mas se a outra coleguinha fura zóio for esperta, deveria dar-lhe uma boa chave de perna, acho válido!... eheheh)

Agora, tempo de fechar malas e pegar a estrada...

Grande semana a todos! 

Beautiful Stranger

De certa forma, ele foi meu "salvador", eu estava tendo problemas em umas atividades e foi ele quem respondeu a minha mensagem no grupo de discussão do projeto, ao ver a resposta eu não sabia de quem se tratava, foi só na próxima reunião que tive a chance de agradecer e então ver quem ele era. Eu teria a chance de retribuir a gentileza, em uma semana que ele precisou viajar...

 No geral, nas reuniões eu prefiro adorar o estilo "Hi-Bye".... aquele que chega e fala "Hi" e depois só falava "Bye" no final! [eheheh] Apesar de até aquela reunião a gente não ter se falando ainda, neste projeto a equipe era pequena então eu estava mais "a vontade" e assim havia maior interação entre todos também, Depois daquela reunião, sempre finalizavamos "a pauta" na cafeteria, algumas xícaras de café e bom papo... 

Vamos a descrição do gajo, ele é o que eu chamaria de "Homão"! 
Apesar dele ser mais novo, eu aparento ser mais novo que ele, por sua vez ele é bem "taludinho", deve ter lá seu 1.80 [que falta faz a visão de raio-x], pele clara, enfim, sou péssimo descrevendo os outro [ehehehe]. Acho que o que me chamava a atenção nele é que de certa forma ele me lembra duas pessoas conhecidas, um mais fisicamente (em uma versão "enriquecida com vitaminas") e o outro pelo jeito e atenção... enfim, lambi com a testa!

Essa semana foi a reunião final da nossa cooperação, rolou aquele: "Vamos marcar aquela cerveja!", "Não sumam, não!", "Vamos manter contato...", mas né, a gente já sabe onde isso vai dar...

Rolou um último café nessa semana, dessa vez ele veio acompanhado de uma colega, que por sinal é do mesmo laboratório que eu, Oh! I See...  sei não... Mas enfim, de fato eu nem sei que apito a banda toca, mas confesso que gostava do papo e da convivência com ele... Sabe aquelas pessoas que a gente vê e dá vontade de ser amigo? Pois é... fiquei triste por vê-lo "partir"! (Ainda mais dando carona para a coleguinha com tendência "fura zóio"), mas vamos que vamos...

De qualquer forma, Querido Papai do Céu... se por acaso o senhor tiver assim sem saber exatamente quem mandar para mim, pode ser um mocinho daquele naipe que eu não vou reclamar. 


(Tears Run Rings - BEAUTIFUL STRANGER)

Okay, de volta a nossa programação normal... brincadeiras a parte, ele era um bom companheiro de trabalho, gostei de trabalhar com ele e com outras pessoas também, mas acho que a vida é isso... encontros, desencontros, reencontros...

No mais, tempo de viajar! Amanhã é dia de viagem, próximos dias fora de casa naquelas viagens malucas em que se trabalha, faz reuniões e aproveita para rever pessoas conhecidas. E se quiser saber para onde eu vou, para onde tenha Sol, é para lá que eu vou ... ;-)

E por falar em viagem, elas andam me rodando... enquanto no trabalho eu recebi uma indicação de que querem me enviar "não sei para onde" por um tempo [preciso meditar sobre isso], do outro lado, uma amiga me convidou para ir a Portugal em Setembro, mas não vou poder viajar na época... [que morte horrível] :(   

Nessas horas eu tenho a sensação de que definitivamente eu nunca vou "formar raízes" em nenhum lugar... enfim... deixa o tempo ser tempo!

Inté.

"Toda amizade verdadeira é um bem duradouro..."


;-)

Um trauma...

Essa semana terminou uma novela que acabou se tornando um dos grandes sucessos dos últimos tempos, na trama central a grande pergunta era... com quem a mocinha iria ficar? Pensando bem não vou entrar em muitos detalhes, porque imagino que nossos amigos "Tugas" podem ainda vir a ver a novela... mas todo mundo ficou ciente que a trama girava em torno de uma escolha, de um lado um galã mais velho, de outro o mocinho - príncipe encantado, pobre mas que sempre estava lutando ao lado da mocinha.

Parênteses: Do ponto de vista de quem acompanha as tretas, foi interessante ver primeiro como as pessoas ainda tem problemas em relação a relacionamentos que envolvem diferença de idade, houve várias críticas e discussões. Outra, foi da evolução dos personagens, o casal "jovem" teve química desde o começo, o que pode ter "sequestrado" a ideia original dos autores e guiado o desenrolar da novela...

Quando começa essa história de com quem a(o) mocinha(o) vai ficar... já me dá 5 tipos de medo, palpitações e tudo mais... Por quê?! Porque alguém vai sobrar e quase sempre é o personagem por quem eu nutria simpatia ou me identificava, ou seja... :P

Não foi exatamente o caso dessa novela, eu não tinha um candidato, talvez por isso tenha até acertado na previsão para o final. Mas meu trauma começou mesmo alguns anos atrás com Dawson´s Creek, uma série americana para adolescentes (érr, para quem era adolescente na época, né?) que foi exibida entre 1998 e 2003. Ela seguia a vida de quatro adolescentes em uma pequena e fictícia cidade e eu, em particular, me identificava essencialmente com dois personagens, o Jack McPhee (que era o mocinho gay, que se descobria ao longo da série) e com o protagonista Dawson Leery (o mocinho sonhador e introspectivo que tinha um crush pela sua melhor amiga).

O Dawson também tinha um melhor amigo... Pacey! O cara engraçado, supostamente "perdido", mas que na verdade era o menos "avariado" de todos eles... A questão é, entre idas e vindas, se estabelece um triângulo amoroso entre o Dawson, a Joey (a amiga-crush) e o Pacey, até que... no último episódio, advinha com quem ela ficou?

O vídeo a seguir mostra um resumão do destino dos principais personagens...



Mas tipo, Velho! O seriado chamava Dawson´s Creek, ele era o personagem principal e não ficou com a mocinha?! Mah oeee, pode isso produção?! Confesso que esse final me assombra até hoje, muito mais por entender que ele é bem mais crível do que eu gostaria... 

Enfim, só vou dizer que, Dawson meu caro, se quiser tomar um whisky um dia desses e conversar, super te entendo!

Mas... nem tudo está perdido...

Jack McPhee salvou meu dia naquele final... Ele foi um dos personagens que teve uma das trajetórias mais legais naquela série, incluindo a questão da sexualidade, naquele final ele já estava "melhor" resolvido e lidava com os problemas de aceitação do então namorado, que por sinal era o irmão do Pacey Fura Zoío... 

No final, o namorado entendeu que era preciso fazer alguns movimentos se quisesse ser feliz e não perder o Jack.



Uma das primeiras músicas que postei no blogue quando o criei, foi uma música que a "Joey" cantava em um episódio... Own my own, do Les Misérables.


Pensando bem, era talvez por isso a série tenha feito sucesso em sua época, as histórias era muito "próximas" de todos os que assistiam... 

Enfim, pensamentos soltos... that´s all folks!

Das coisas que não vão acontecer...

Costumo dizer que existem coisas que não são para serem vividas, são apenas para estarem ali, como aquele postal de uma viagem que fazemos e trazemos aquela recordação de um lugar que de fato não visitamos, mas chegamos tããão perto. Talvez essa seja minha relação com Ele... um lugar que não vamos nunca partilhar, mas que ambos sabemos que poderia ser muito bom.

Ainda lembro do nosso primeiro encontro...

Por conta das nossas conversas, eu sabia que naquele dia ele chegaria de viagem, não foi difícil "triangular" algumas informações e estimar a hora de sua chegada, sou bom nisso! (ehehe) Pensei em apenas observá-lo de longe, mas em um surto de "ousadia", que não ocorre muito frequentemente, lá estava eu... Eu o vi desembarcar, primeiro acompanhei-o com os olhos, poderia desenhar a malha que ele usava naquela manhã, a carinha meio amassada da viagem e tinha o queixo... Ah! Aquele queixo! 

Parei ao seu lado enquanto ele arrumava algo na mala... e fiz minha "tradicional saudação"... "Oie!".

Nota mental, não tente fazer isso em casa... Acho que posso tê-lo assustado um pouco! Mas ele foi super receptivo e naquele instante começava alguns dos trechos mais bacanas do livro da minha curta vida amorosa. Seria o final perfeito, se fosse um filme... mas isso é vida real, não é um daqueles programas da TV que nos faz achar que tudo sempre acaba bem! ;-)

A verdade é que algum tempo depois cada um tomou seu caminho, mentira... ele se foi e eu fiquei! Vamos aceitar que doí menos, não é mesmo!? Hoje eu sei que ele tinha as questões dele, talvez muito maiores que as minhas, também sei que eu não estava pronto para viver aquilo... foi uma "amostra grátis" de como as coisas podem ser boas. As condições e variáveis para que algo muito bacana acontecesse estavam presentes, disso não tenho duvida, aliás... até hoje temos algo que é só nosso, não sei explicar, mas está lá... Enfim, apesar dos rumos, eu nunca consegui ser indiferente a ele, acho de verdade que ele não mereça... por sua vez, ele acredita que já me causou "muitos danos"... se "exilando" durante algum tempo.

Mas vez por outra ele surge... tem sido assim ao longo dos anos desde então, meus amigos mais céticos costumam dizer que ele só aparece quando está carente ou precisando de colo... Ainda que não possa dizer que eles estão errados, prefiro acreditar, até para aliviar minha culpa, que no fundo ele sabe que meus sentimentos para ele sempre foram sinceros, a tal ponto que posso realmente vê-lo como é... e por não julgá-lo, acabo por acolhê-lo. Isso acabou por permitir que eu o conhecesse um pouco melhor do que a grande maioria das pessoas, que "compra" a imagem que ele se esforça tanto em vender. Na verdade, já o acompanhei por momentos delicados em relação a sua família... 

O tempo e o distanciamento tem o poder de nos permitir ver as coisas com maior clareza, ainda que tenha plena consciência de que nada mais irá ocorrer entre nós, ele para mim nunca será apenas "alguém". E durante os anos, houve apenas uma situação em que me vi forçado a usar de palavras mais fortes com ele, acho que naquele dia estabelecemos os marcos do nosso novo "relacionamento"... não me arrependo! Acho que ele não esperava... ;-)

Mas porque estou falando isso mesmo...?

Ah! [kkkk] Dias antes do feriado, recebi uma mensagem dele... tal qual aquele gato "de rua", que vez por outra surge na soleira de nossa porta, meio sujo, meio machucado, lá estava ele... (e seu queixo!)... eheheh  Dois meses depois de nosso último contato, ele surgiu me chamando de "sumido"... típico! É bem verdade que boa parte do silêncio foi imposta por mim, mas... a distância era a mesma... No fundo eu sei que esse é um período complicado para ele, poucos anos atrás ele perdia a mãe nestes dias... e não é difícil para mim compreender as complicações e implicações disso na vida dele... 

Mas não falei nada, como bom amigo... procurei ajudar no que era possível, ainda que o assunto em si não tenha vindo a tona, conversamos, trocamos diversas mensagens, soube dos seus feitos, ele perguntou dos meus, exercitamos a arte da corte... até quando, tal qual o gato que eu mencionei anteriormente, ele irá "bordejar" por aí quando estiver mais fortinho... paciência!

Por mais que eu saiba que nada acontecerá entre nós e para ser sincero nem desejo qualquer aproximação, confesso que por vezes fico pensando como seria o "e se..."... Tudo parece tão no lugar quando estamos juntos, tudo parece se completar tão perfeitamente, que chego por vezes a duvidar da minha sanidade [ehehehe]... Mas acho que vocês entenderam... 

No fundo, talvez seja isso mesmo, tudo seja tão certo justamente porque nunca serão de fato vividas, tal qual aquele sonho em que acordamos no meio... (Falar em acordar, ele tem a carinha amassada mais linda que eu já vi pela manhã... ehehe... )


(Paula Toller - Grand´Hotel)

Acho que nunca falei Dele dessa forma aqui no blogue, que me lembre há uma ou outra menção discreta a Ele, mas enfim... nem sei direito porque isso resolveu aparecer hoje, plena segunda-feira! eheheh

Na verdade, como eu disse no outro post, é tempo de fazer alguns fechamentos... e já era tempo de fechar de vez esse capítulo... está feito!  

"Fim de História"

Um dia um caminhão
Atropelou a paixão
Sem os teus carinhos
E tua atenção
O nosso amor
Se transformou
Em "bom dia!"
(Grand´Hotel - Paula Toller)